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sexta-feira, 25 de novembro de 2011



          Um número para refletir

 Na coluna do dia,23/11/2011 na Folha, matutei um pouco a respeito dos números que saíram da amostragem do Censo 2010, do IBGE, relativos ao povo que não anda, não vê, não escuta, que puxa cachorro, que tem as ideias despingueladas .... 
Em resumo, os pesquisadores chegaram à conclusão que existem 46 milhões de pessoas que convivem com algum tipo de ‘malacabação’ física, sensorial ou na cachola: 23,9% de toda a população.
Outro número importante é que há 6,7% de brasileiros que são beeeeem arruinados "têm deficiência severa", assim, igual a muitos, que não anda nadinha. Esse povo junto soma quase 18 milhões de pessoas, sendo a maioria de cegos ou daqueles que pensam que enxergam, mas não conseguem ver nada... Legal.
Os dados deixaram absmada É gente demais, meu povo. A estimativa que tínhamos era de 14% da população. Apesar de os números de 2000 e de agora não serem comparável, por questões técnicas, é evidente que caminhões e caminhões de pessoas têm entrado na “LISTA” nos últimos anos
Há muito mais deficientes porque as pessoas estão envelhecendo mal e perdendo demais suas capacidades físicas e sensoriais, ainda falta sustância no apoio à gravidez da mulherada e crianças nascem com “defeito de fábrica” e o mais grave: muito ‘serumano’ tem sido abatido pela violência, seja na rua, seja no trânsito, seja em casa.
Chego a essas conclusões sem nenhuma comprovação científica, que fique claro. Me baseio em estatísticas outras que vivemos publicando no jornal e repercutindo nos botecos, em casa, nas escolas. Quando se junta cré com lé....
Todos os dias, atropelamentos, batidas e desastres com carros e motos mandam para os hospitais centenas de pessoas, sendo que dezenas delas vão ter de se acostumar, no futuro, com cadeiras de rodas, muletas, próteses de pernas, braços...
A violência destroça famílias e empurra mais gente para a batalha por acessos, por dignidade com os “diferentes”, por oportunidades diante da nova condição.
Precisamos é estar juntos na cobrança de mais cidadania, mais respeito ao outro, mais condições de viver bem para todos, mais igualdade e justiça. Sem isso, dá-lhe bala perdida, dá-lhe malucos em frente a volantes, dá-lhe bêbados assassinos catando gente inocente nas calçadas com seus carrões.
Não podemos, de forma nenhuma, vibrar com um país que tem 46 milhões de pessoas que pelejam contra a adversidade de seus esqueletos ou seus sentidos. Precisamos é querer que esse número se restrinja a apenas aos “ungidos” pela natureza a ter um corpinho ligeiramente ‘malacabado’, um olhinho menos poderoso, um ouvidinho mais desacelerado.
                     (RESUMINDO DE UM AMIGO)  Suzy Loureiro Fragoso

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