minhas músicas

terça-feira, 28 de agosto de 2012




    
É engraçado como alguém pode partir o seu coração.. 
e você ainda amá-lo com todos os pedaços partidos
 

Eu não preciso de você nem pra andar e nem pra ser feliz
  Mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado..





" A gente entende
     que saudade,
além de não se traduzir,
também não se cobra.
Que presença e importância,
    não se impõe.




"A gente faz as coisas pra matar dentro da gente e morre junto. A gente faz pra ferir quem pouco sente nossa existência e vai, aos poucos, deixando de existir pra gente mesmo. A gente faz pra provar que também existe sem amor e acorda se procurando no dia seguinte." 



(...)" Todos os dias a gente se dá motivo para apertar o botão de deletar, mas alguma coisa maior faz a gente salvar tudo a tempo."



" A felicidade é simples,e quando você descobre isso
         ela deixa de ser uma espera e passa
              a ser um minuto,um segundo.
E é de minutos e segundos que se faz a vida.
                 

Às vezes eu acho que eu amo o vácuo. Porque a pessoa que menos me acrescentou, que menos me amou, que menos me fez rir e que eu menos conheci é a que eu amo, ou pelo menos é a que me mata de saudade todo dia..

           
"Mas o que dói mesmo é esse finalzinho de dia. A hora que eu validava a minha existência com a sua atenção.

     
"A gente até engana os outros de que é feliz, mas por dentro a solidão só aumenta. Estar com alguém errado é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo.


"Apesar de tudo, você ainda é a primeira coisa que penso
 quando me dizem:  Faça um pedido.

           
É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. Mas amor, você sabe, amor não se pede.
  
Eu te amo' virou uma frase tão romântica quanto 'Me passa o açúcar
 Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma 
parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor de sua vida

 


Outro dia me peguei pensando que entre você e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a você. porque apesar de tudo me deu mais do que qualquer e maior premio da mega acululada... isso! 
NÃO FOI REAL...
NÃO FOI DOLAR...
NÃO FOI OURO...

                                           FOI ELES.



 

 Eu não sei se essa é sua intenção, mas você está me fazendo perceber que eu posso ser feliz Com vc mesmo sem você. Diz que me ama, mas suas atitudes só me provam o contrário. Não vou esperar você decidir se me quer ou não na sua vida.
Tenho muita coisa aqui pra te oferecer, mas sabe o que é? Sou incompleta, também preciso receber. Portanto, não se assuste faz tempo que acordei pra JESUS acordar com a capacidade de te olhar nos olhos, sorrir e dizer amo por nós dois

 







sempre pedi; AMOR

                            AMOR,AMOR,AMORRRRRRRRRRRRRRR



Sempre acreditei que toda vez que a gente entra numa igreja pela primeira vez, vê uma estrela cadente ou amarra no pulso uma fitinha de Nosso Senhor do Bonfim, pode fazer um pedido. Ou três. Sempre faço. Quando são três, em geral, esqueço dois. Um nunca esqueci. Um sempre pedi: amor.

 

Cuide do seu jardim... as borboletas virão...

 
                             
 

"Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre. Porque alguém disse e eu concordo, que o tempo cura, que a mágoa passa, que decepção não mata, e que a vida sempre, sempre continua."
 

Faz tempo que, para pensar sobre Deus, eu não leio teólogos; leio os poetas.
 
 Palavras
"Tô me afastanto de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me rétem.
Sou . . .
" o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero.Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce dificuldades para fazê-la forte,Tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos

"Mas ela gosta de colecionar segredos. Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma caixinha. É doce, doce, extremamente doce, tão doce. E ela fica ali, mastigando alegrias." Caio F. Abreu
 

Que todo mundo tenha um amor quentinho. Descanso pro complicado do mundo. Surpresa pra rotina dos dias. A quem esperar. De quem sentir saudades. Um nome entre todos. O verso mais bonito. A música que não se esquece. O par pra toda dança.
 

"Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo.
 
 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

BOA NOITE

    Mestre e Pastor


Em várias passagens Jesus disse que veio pelos perdidos, por aqueles de má vida, doentes do espírito. Isso nos leva à meditar na nossa quase natural presunção de sermos aqueles com quem Jesus mais se preocupa, já que nos decidimos, voluntariamente, nos juntar ao rebanho dos que tentam ficar perto Dele. Raramente lembramos que, quando Ele esteve por aqui fisicamente, Ele visitava constantemente as casas e lugares onde estavam aqueles que, aparentemente não estavam interessados nos seus ensinamentos morais.

Olha só como Jesus era mesmo uma quebra de paradigmas. Como Ele podia ver o fundo de nossos corações, podia ver o que escondíamos por trás de todas as máscaras e defesas que usávamos para nos proteger do mundo hostil, Ele nos ensinou uma lição inesquecível: tirou de alguns antros de perdição, algumas das almas que mais brilhariam entre as jóias de Seu tesouro. Da mesma forma que mostrava, sem medo ou cerimônia, o cheiro nauseabundo que exalava por trás de toda a pompa dos sacerdotes, tidos como os homens de Deus da época. Ele nos mostrou, de forma inequívoca, que tanto os bons como os maus usam máscaras de proteção. Nos mostrou que por trás de uma ovelha negra, pode estar um pequeno cordeiro perdido e apavorado, que pintou-se de negro para se proteger dos predadores, muitas vezes invisíveis. Igualmente nos mostrou que por trás de uma belíssima ovelha alva e de raça, existia um lobo rapace, capaz de levar à cruz o próprio Salvador.

Vemos muitos que se apresentam com a máscara da maldade, como inimigos não só nossos, mas do Cristo também, e então eis que Ele nos surpreende e em vez de nos proteger do mal e nos resguardar dos aparentes lobos como esperávamos, Ele nos convida à irmos em sua companhia resgatar o corderinho inofensivo que alí habita, e que está pronto para seguir-Lhe, sem no entanto saber como… Mas para isso inevitavelmente nós sofremos, porque o aparente lobo resiste com todas as suas forças a se despojar de sua fantasia que sempre causou medo e desespero em quem tentou se aproximar, protegendo-o eficazmente de invasores indesejados.

Ele nos ataca ferozmente, nos destrói e massacra. Tudo faz para não permitir que retiremos sua fantasia de lobo, descobrindo assim, o quão frágil e amedrontado ele é. Não é fácil, e é necessário uma força sobre-humana para nos mantermos na posição de ovelha, sem acabarmos como lobos também, num desesperado ato de sermos como ele para nos protegermos dos ataques. Essa força sobre-humana, sem dúvidas, vem do entrelace estável e inabalável entre a nossa alma e a Alma do Mestre. E esse entrelace se mantém sobretudo pela oração incansável e pela vigilância constante. Não se pode descansar um só minuto, porque um lobo apavorado se mantém em guarda e vigília perene, quando se sente ameaçado.

Não foi em vão que o Cristo nos pediu que orássemos e vigiássemos todo o tempo. Não foi em vão que Ele nos disse que, se quisermos estar com Ele, se quisermos realmente seguí-lo pelos vales de dor e desespero, tinhamos que ser trabalhadores incansáveis, daqueles que não podem conhecer um só dia de ócio, um só dia de invigilância, um só dia de fraqueza. Mas então nos perguntamos: como? Como podemos ser sempre fortes, se somos ainda tão fracos, tão pequenos, tão cheios de egoísmo ainda? Como suprir as necessidades do Cristo, sendo ainda tão insuficientes e despreparados para seguí-Lo verdadeiramente? Todos os seus apóstolos mais diretos descreveram essa dúvida, essa confissão de incapacidade para trabalhos tão exigentes. Pedro, Tiago, Paulo, João, Mateus… Nenhum deles se sentiu digno, menos ainda prontos para enfrentarem lobos rapaces, afim de encontrarem neles as ovelhas perdidas do Mestre.

E de fato nenhum deles era forte suficiente, como nenhum de nós o é. Nenhum deles tinha aquela força de carácter imbatível, característica das almas verdadeiramente elevadas que contribuem com o Mestre das esferas angélicas e felizes. Eram “gente como a gente”, no entanto tinham algo que muitos de nós ainda não temos: foram inesquecivalmente tocados pelo Cristo nos lugares mais recônditos de suas almas. E esse encontro que cada um deles teve com o Mestre, permitiu que eles tivessem uma fé inabalável na presença constante, ainda que humilde e discreta, do nosso querido e amado Pastor.

É nesse momento que entendemos que, apesar de sermos tão pequenos e fracos como realmente somos, podemos nos fazer grandes e incrivelmente fortes, se soubermos reconhecer humildemente, que por trás de toda nossa força, de toda nossa capacidade, está Ele. É sempre Ele que resgata, que toca, que cura, que sustenta… Nós somos apenas pequenos e frágeis aprendizes, titubeantes nas virtudes e na fé, que precisamos do sustento Dele diário, afim de aprendermos na prática como Ele faz, para aos poucos, um dia de cada vez, seguí-Lo em todos os passos e em plenitude.

Nosso Pastor e Mestre, aquele que primeiro nos resgata dos lugares mais escuros de nós mesmos, para depois nos convidar à irmos aprender com Ele como se ama e se trabalha com Deus, como precisamos de pouco mais que uma fé inabalável na vitória do Bem e na assistência incansável Daquele que tem toda a força e capacidade que nos falta. E então, mesmo insuficientes, conseguimos à duras provas, sermos um pouco úteis, mesmo tão pequenos e fracos. E é sempre com muita alegria que nos percebemos sendo úteis, seja à quem for e como for, nas tarefas mais singelas às mais exigentes. Jesus, por fim, consegue nos ensinar que, apesar de todo sofrimento que podemos enfrentar para sermos úteis à Sua Obra, não há nada mais perfeito e prazeroso que servir…

 

Rosa Perigosa


Sim, eu sou uma flor
Rosa, por sinal
Vermelha, feminina e sensual
Rosa daquelas belas
De pétalas cheirosas e delicadas
De despertar desejos e sonhos
Amores bem risonhos
Espinhos? Não os tinha...
Para quê, se meu desejo era perfumar as mãos que me tocavam?
Mas o mundo não tem só jardineiros...
Tem também aventureiros...
Chegam e nos roubam
Querem nos levar para longe
Destruir nossas raízes, murchar nossas pétalas
Esvair nosso perfume...
Aprendi que para continuar bela
Preciso dos espinhos...
Então eles cresceram e são fortes
Eles ferem, envenenam e fazem sangrar
Aprendi que os jardineiros serão hábeis e não vão se machucar
E os aventureiros vão perceber
Se tentarem me tocar
Que uma bela e delicada rosa
Pode ser muito, muito perigosa...

(Anjo Azul)

domingo, 12 de agosto de 2012

A falta que nos move
Numa entrevista recente, a atriz Isis Valverde desabafou: "Tenho um buraco enorme dentro de mim, uma falta que não consigo explicar ou preencher, e que está sempre presente em tudo o que faço". Como um pano de fundo, esse sentimento a acompanha em suas conquistas, projetos, relacionamentos. Às vezes fica encoberto, mas se há um pouco de silêncio interior, ele pode se manifestar claramente. E isso não acontece só com ela. O que Isis descreveu tão bem é algo que habita o coração de todos.

Essa quase indefinível sensação de necessidade e carência foi descrita pela filosofia, pela psicologia, pela literatura. Para alguns ela é intensa, para outros se apresenta menos profundamente e com mais raridade. Porém, uma vez ou outra na vida, nos encontramos com esse sentimento inequívoco de falta de algo que nem conseguimos definir direito o que é. "Na mitologia grega, a mãe de Eros, o desejo, é a Penúria, a falta. Sabiamente, os gregos colocavam a carência como a origem de tudo que desejamos na vida. Para eles, esse gosto de escassez, de insuficiência, de insatisfação é a grande faísca que dá partida às nossas ações, planos e sonhos", diz a professora de mitologia Helenice Hartmann.

Saber disso gera alívio. Muita gente não consegue identificar esse aperto no peito que nos angustia, e mal percebe que ele está ali presente, ou que sequer existe. Ao dar um nome para esse sentimento difuso, mas insistente, a vida pode se reorganizar de uma maneira diferente. Podemos reconhecer o que nos incomoda e, mais que isso, observar como essa falta primordial é capaz de conduzir, nem sempre de uma maneira mais sábia, a maioria dos nossos movimentos existenciais. Com base nessa nova consciência, é possível, então, uma regulação mais equilibrada de nossos desejos: já sabemos o que os origina, e assim podemos administrá-los melhor. Se admitimos que essa falta jamais será preenchida com as ilusões do universo material, ou mesmo emocional, vamos abrandar a fome com que nos atiramos às pessoas e às coisas. Dessa maneira, é possível nos contentarmos mais com a vida, e até nos alegrarmos e nos sentirmos gratos com o que já temos, pois atendemos a essa necessidade de outra forma. "Não se trata de suprimir o desejo, mas de transformá- lo: de desejar um pouco menos aquilo que nos falta e um pouco mais aquilo que temos; de desejar um pouco menos o que não depende de nós e um pouco mais aquilo que de fato depende", sugere o filósofo francês contemporâneo André Comte-Sponville. Sem dúvida, isso já é um ótimo começo.

A descoberta da falta

Saber que existe esse vazio interno pode se tornar uma descoberta fascinante. Tanto que ela é capaz de tocar vários autores. A diretora carioca Christiane Jatahy fez uma peça teatral e, depois, um filme (A Falta Que nos Move) que fala dessa necessidade primordial do ser. Para realizá-los, uma de suas fontes de inspiração foi o filósofo alemão do século 19 Arthur Schopenhauer. Segundo ele, o sentimento de ausência é o movimento precursor da busca que o ser humano empreende em sua vida: a procura pela realização pessoal, pelo relacionamento com o outro e pela tão fugidia felicidade. "Todo desejo nasce de uma falta, de um estado ou condição que não nos satisfazem: portanto, enquanto não for satisfeito, ele é sofrimento", escreveu o pensador.

Outro que se aprofundou nesse tema no século 20, e que também influenciou a diretora Christiane Jatahy, foi o psicanalista francês Jacques Lacan. Ele afirmava que esse vazio primordial alimenta a procura do homem por sua própria verdade. Portanto, para Lacan, a falta não é, em si, negativa ou indesejável, mas o poderoso estopim de uma busca interna que pode se tornar reveladora. Para exemplificá-la, Christiane colocou em seu filme quatro atores que procuram tocar o sentimento de falta que mobiliza cada um deles. Como os personagens da peça teatral Esperando Godot, do irlandês Samuel Beckett, eles aguardam um convidado que nunca chega para jantar. A espera desnuda o vazio em que eles vivem, e a sensação de falta que modula suas esperanças e ilusões. Mas, se ela é bastante perceptível para quem assiste ao filme, os quatro parecem inconscientes dela a maior parte do tempo. Mais ou menos como acontece com todos nós.

Amar um pouco mais

A lógica é simples: se espero conseguir algo, é porque me falta alguma coisa, certo? Portanto, a esperança primordial, aquela que alicerça todas as outras esperanças que habitam nosso coração, é nossa vontade de conseguir preencher esse vazio que nos consome. Por isso mesmo, os estoicos desconfiavam muito dela. "Esperar um pouco menos, amar um pouco mais", propunha essa antiga corrente de filosofia da Grécia. Em outras palavras, mais ação e menos expectativas. Porque ao colocar o desejo de satisfação no futuro, nos deslocamos do presente e aumentamos nossa angústia. Para evitar isso, os estoicos adotavam uma medida prática: satisfaziam-se com o que tinham. Para eles, desejar mais do que o momento proporciona era garantia de infelicidade. Contrariando o senso comum, que diz que "não se pode viver sem esperança", eles a consideravam a maior das adversidades. "Porque ela é, por natureza, da mesma ordem da falta, da tensão insaciada. Vivemos continuamente na dimensão do projeto, correndo atrás de objetos colocados num futuro mais ou menos distante, e pensamos, ilusão suprema, que nossa felicidade depende da realização concreta de fins medíocres, ou grandiosos, pouco importa, que estabelecemos para nós mesmos", escreveu com sabedoria o educador e pensador francês Luc Ferry no livro Aprendendo a Viver (Editora Objetiva).

E há outro bom motivo para não se depender da esperança da satisfação de um desejo: assim que o realizamos, outro buraco se forma, outra falta, que exigirá o seu preenchimento. "Assim que um objetivo é alcançado, temos quase sempre a experiência dolorosa da indiferença, ou mesmo da decepção", continua Luc Ferry. "Como crianças que se desinteressam do brinquedo no dia seguinte ao Natal, a posse de bens tão desejados não nos torna nem melhores nem mais felizes do que antes". Nada se modifica e enquanto se espera viver, a vida passa. "Nenhuma satisfação é duradoura: ao contrário, ela é ponto de partida para novos desejos. Em todo lugar vemos desejos sendo frustrados e impedidos de se realizar, de diversas maneiras; por toda a parte vemos pessoas lutando por eles, e assim eles sempre aparecem como sofrimento. Não há término para o esforço, não há medida e não há fim para o sofrimento", afirmava Schopenhauer. "I can get no satisfaction", portanto, não é apenas o grito de Mick Jagger, mas o de todos nós.

Viver entre a esperança de ter, ou ser, e o medo de não ter, ou de não ser, pode se tornar outra forma de tortura. "O medo é a face complementar da esperança. Temos esperança porque, no fundo, temos medo de não ter nosso desejo satisfeito. Esperamos que ele se realize, mas temos medo de que ele não se realize", diz indo direto ao ponto a monja budista americana Pema Chödron. Em resumo, para não sofrer tanto com as expectativas, é necessário aceitar a vida como ela é, e reconciliar-e consigo mesmo. "É possível fazer planos, é claro, mas não depender disso para ser feliz. A felicidade está dentro de nós, e não fora, no outro, no futuro ou em outras circunstâncias", diz Pema. Ao constatar isso, já fica mais fácil nos livrarmos de outra forma de sofrimento ocasionado pela falta: a inveja.

Quem, eu?

Você e seu namorado não estão muito bem e sua melhor amiga intervém e... dá em cima dele. De uma parte, você já sabe o motivo por que aconteceu isso: inveja. Afinal, você falou para ela o quanto vocês cuidavam um do outro, os encontros apaixonados... Quem não iria espichar o olho? Além disso, ela não tinha uma relação satisfatória há tempos. Se você for um menino, pode adaptar o exemplo para o caso de um colega que está a fim do seu cargo, por exemplo, aquele que você treinou e a quem deu todas indicações para ocupar seu posto. Como, nos dois casos, a pessoa teve a coragem de trair sua confiança?

Simples. Ela se comparou a você e achou que tinha condições de ter o que você tinha. Além de inveja, a cobiça. O que você talvez ainda não saiba é que a inveja, a avareza, a luxúria, o orgulho, enfim, todos os pecados capitais, se ancoram no sentimento de falta. O raciocínio é esse: ou eu acho que tenho mais do que outro (orgulho e vaidade), ou não quero perder o que eu penso ter (avareza), ou desejo ter o que o outro tem e que eu não tenho (inveja, cobiça). E há uma razão para essa comparação. No caso da inveja, a sensação de incapacidade e de insatisfação gerada pela falta nos reduz a um tamanho interno bem pequeno. Julgamos não ter nada, não ser nada. E justamente por causa disso estamos sempre nos comparando (e competindo) com o próximo.

É uma triste condição. E ninguém está imune a ela. Toda vez que nos comparamos a alguém que admiramos e que nos sentimos insuficientes ou incapazes de ser ou ter o que essa pessoa é ou tem, entramos para o indesejável círculo dos 99. Você já ouviu falar? Vale a pena conhecer. Dizem que um rei triste contratou um bobo da corte muito feliz para alegrá-lo. Porém, mais do que rir, ele queria saber o que tornava o bobo tão feliz. Ele consultou os sábios da corte, que concluíram: o bobo era assim porque estava fora do círculo dos 99. Para exemplificar sua teoria, sugeriram que o rei deixasse na porta do bobo um saco com 99 moedas de ouro e o observasse escondido. Além disso, o monarca deveria deixar o seguinte bilhete: "Estas 100 moedas de ouro são suas. O tesouro é um prêmio por você ser um homem bom e feliz. Desfrute-o e não conte a ninguém onde o encontrou". O rei aceitou o desafio.

O bobo achou o presente e, sem acreditar no que via, começou a contar as moedas: 97, 98... 99! Faltava uma! Inconformado, contou de novo. "Que droga! Como assim?!?", perguntava a si mesmo. O rei via que, em vez de ficar contente por ter recebido as moedas, ele estava com uma expressão angustiada e tensa. Depois de recontar o dinheiro, o bobo começou a fazer planos de como conseguiria a última moeda, tarefa que iria consumir alguns anos e que o manteria insatisfeito e infeliz até realizá-la. Abismado, o rei presenciava como o menestrel acabava de entrar para o círculo dos 99, e assim iniciava sua vida de homem infeliz.

Toda vez que sentimos inveja, também entramos no círculo dos 99. Olhamos para o que achamos que nos falta, em vez de olhar para nossa completude. De novo o budismo pode nos ajudar a compreender essa questão. Segundo essa filosofia, já somos naturalmente seres iluminados, felizes e cheios de amor e compaixão. Porém, essa realidade está encoberta pela sensação de falta e pelos desejos que surgem por querer suprimi-la. "Nossa consciência é pura e boa. O único problema é que ficamos tão envolvidos com os altos e baixos da vida que não encontramos tempo para fazer uma pausa e observar o que já temos", diz o monge Mingyur Rinpoche em sua carta de despedida, antes de partir para um retiro de três anos nas montanhas do Nepal. "Não se esqueça de abrir espaço em sua vida para reconhecer sua natureza básica, para ver a pureza do seu ser e deixar que suas qualidades inatas de amor, compaixão e sabedoria possam surgir naturalmente", escreveu. É como se essa natureza primordial fosse uma pequena planta que, nutrida por práticas como a meditação ou a contemplação, se tornasse forte e florescesse, trazendo mais felicidade e satisfação para nossa vida.

Aqui começamos a vislumbrar a saída do problema: para preencher esse buraco existencial, não é preciso preenchê-lo, mas transcendê-lo. Seja com uma abordagem espiritual, seja com base no encontro com o outro. É o que vamos ver a seguir.

Superação da circunferência

Ao traçar num papel o círculo que representa um buraco, vemos que ele tem limite: a própria circunferência. O que nos separa da integração com um todo é justamente essa fronteira. "Nas antigas civilizações, como as do Oriente, o indivíduo sentia-se mais integrado a sua cultura, a seu universo. A noção de falta era menos presente e sentida porque toda uma estrutura o amparava em suas decisões, comportamentos e objetivos. Mas hoje, na modernidade, essa integralidade não mais existe. Vivemos uma cultura fragmentária e individualista", diz a psicanalista paulista Andrea Naccache, de formação lacaniana. "Por isso recorremos tanto ao Oriente: para tentar resgatar esse sentimento de integração de corpo, mente e espírito com o universo", diz ela. Mas o caminho também pode ser outro. "O que nos leva a ultrapassar a circunferência e transcendê-la é o outro. É ele que nos estimula a ultrapassar nossos limites e a fazer essa passagem. É dessa maneira que podemos ir além de tudo o que achamos que somos, ou do que acreditamos que podemos", diz a psicóloga.

Isso mesmo: a falta nos guia em direção a quem está em nossa volta. Porque é justamente entre as pessoas que está aquela que nos vai impulsionar. Seja um amigo (ou um inimigo...), seja o ser amado, um mestre, um livro escrito por alguém. "Assisti a um filme ontem, Homens de Honra, que conta a historia do primeiro mergulhador negro do Exército americano. Ele teve que superar limites fortes para conseguir fazer isso. E quem o estimulou a vencer essa luta foi o pai", conta Andrea. "Freud falou da falta como a perda de um objeto de amor primordial. Ele se concentrou na dinâmica do desejo, e em sua possível frustração. Hoje, a psicanálise se orienta para analisar formas de satisfação presentes. E o encontro com o outro nessa dinâmica é fundamental", diz ela. Não é à toa que num dos poemas mais intensos de Fernando Pessoa ("A Tabacaria"), o simples aceno do dono de uma loja consegue tirar do autor o sofrimento diante do vazio da vida. A salvação é motivada pela ação do outro.

Na metafísica, a resposta é semelhante. É a união com o Divino, ou com o estado primordial de amor e compaixão, que nos vai fazer superar a falta. É isso o que nos diz, por exemplo, Meister Eckhart, o grande místico medieval alemão: "Vede! Este homem permanece numa única e mesma luz com Deus: é por isso que não há nele nem sofrimento nem sucessão, mas uma igual eternidade (...) Ele permanece num agora que, em todo o tempo e sem cessar, é novo". Para Eckhart, nossa falta primordial é ontológica: é o desejo da alma de se unir a Deus, que, nesse caso, é um outro divino. "Essa semente (na alma) pode estar encoberta ou oculta, mas jamais aniquilada ou extinta. Ela é ardente, brilha, ilumina e queima, e tende sem cessar para Deus."

Assim, não precisamos de mais nada. Pois a falta primordial deixa de existir. "O sábio não tem mais nada a esperar ou a exigir", diz o filósofo André Comte-Sponville. "Como não precisa de nada, é inteiramente feliz." E o escritor francês Matthieu Ricard, em seu livro Felicidade (Editora Palas Athena), complementa a ideia: "Somos responsáveis pela escassez que nos aflige. Não nascemos sábios, nos tornamos". É a sabedoria, portanto, que nos ajuda a encontrar o bom caminho para transcender aquilo que nos falta.
Oração do Agradecimento
Amo a vida, que é bela e é consentida.

Muito obrigada, Senhor, pelo que me deste, pelo que me dás! Muito obrigada pelo pão, pelo ar, pela paz! Muito obrigada pela beleza que meus olhos veem no altar da natureza! Olhos que fitam o ar, a terra e o mar. Que acompanham a ave fagueira que voa ligeira pelo céu de anil, E se detém na terra verde salpicada de flores em tonalidades mil!

Muito obrigada, senhor, porque eu posso ver o meu amor! Diante de minha visão, detecto os cegos, Que se atormentam na escuridão, que se debatem na solidão, que sofrem na multidão Por eles eu oro, e a ti imploro com comiseração Eu sei que depois desta lida, na outra vida, Eles também enxergarão! Obrigada pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.

Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, A melodia do vento nos ramos do salgueiro, Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar E a melodia dos imortais, que a gente ouve uma vez e não esquece nunca mais Diante de minha audição, pelos surdos, eu formulo uma oração;

Eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor, Eles também escutarão! Muito obrigada, Senhor, pela minha voz Mas também pela voz que ama, que canta, que consola, que legisla, que alfabetiza, que ensina, que canta uma canção E teu nome profere com dúlcida emoção! Diante da minha melodia, deixa-me rogar Pelos que sofrem de afasia, pelos que não cantam de noite, não falam de dia.

Oro por eles porque eu sei que depois desta prova, na vida nova, Eles também cantarão! Muito obrigada, senhor, pelas minhas mãos! Mas também pelas mãos que aram, que semeiam, que agasalham. Mãos de ternura que libertam da amargura Mãos que apertam mãos, Mãos dos adeuses, Mãos de sinfonias, de psicografias, mãos de cirurgia, mãos de poesias, Mãos que atendem a velhice, a dor, o desamor, Mãos que numa noite fria, cuidam ou lavam louça numa pia, Mãos que à beira de uma sepultura abraçam alguém com ternura numa hora de amargura Mãos que acolhem ao seio do corpo, um filho alheio, sem receio.

Pelos meus pés, que me levam a andar sem reclamar. Muito obrigada, Senhor, porque posso bailar! Diante de meu corpo perfeito te quero louvar Olho para a terra e vejo aleijados, amputados, marcados, desesperados, paralisados… Eu posso andar! Por eles eu oro e a ti imploro Eu sei que depois dessa expiação, Na outra reencarnação, eles também bailarão. Muito obrigada, senhor, pelo meu lar! É tão maravilhoso ter um lar… não importa se este lar é uma mansão, Um ninho, uma casa no caminho, um bangalô, seja lá o que for! Importante é que dentro dele exista a presença da harmonia e do amor.

O amor de pai, de mãe, de marido e esposa, de filho, de irmão… A companhia de alguém que lhe estenda a mão, Mesmo que seja o amor de um cão, Pois é tão triste viver na solidão! Mas se não tiver ninguém para amar, um teto pra me agasalhar, Uma cama para repousar… mesmo assim, não reclamarei, Nem blasfemarei. Simplesmente direi: Obrigada Senhor, porque nasci. Obrigada Senhor, porque creio em Ti. Pelo teu amor, muito obrigada Senhor!

FELIZ DIA DOS PAIS

                    

 MINHA HOMENAGEM É PARA ESSE GRANDE HOMEM

 irmão que encontra na relação com as irmães a chance de expressar suas emoções e limitações, que se se mostra atuantes nas atividades familiares, que vai além da paternidade tradicional, buscando amizade e companheirismo com As irmães, tende a promover nas irmães um a
MINHA HOMENAGEM É PARA ESSE GRANDE HOMEM

irmão que encontra na relação com as irmães a chance de expressar suas emoções e limitações, que se se mostra atuantes nas atividades familiares, que vai além da paternidade tradicional, buscando amizade e companheirismo com As irmães, tende a promover nas irmães um autoconceito positivo, elevada autoestima, coragem e criatividade para resolver problemas, sentimentos de pertencimento e de adequação social e uma real facilidade de inclusão social.

O irmão humano e sentimental que promove um contato sincero, aberto e afetivo com suas irmães assim sendo, pode-se dizer que o amor do irmão é imprescindível para as irmães

Conversas, abraços, afagos e sorrisos são meios do irmão demonstrar as irmães seu apoio e não significam a diminuição da força masculina ou do poder patriarcal.

A quebra das reproduções tradicionais de paternidade possibilita a este irmão realizar-se como ser humano, ser carinhoso e sensível às necessidades das irmães e da família sem culpa. E isso, seguramente, só acarreta benefícios para as irmães
Assim, quero cumprimentar principalmente esses meu irmão ERIVALDO que esta em busca de um novo caminho, de um novo modo de se relacionar com suas irmães, de um novo jeito de ser homem,irmão e de ser pai. Um jeito mais humano, mais benéfico e mais maduro. A você, bravo irmão, meus parabéns!
TE AMO FELIZ DIA DOS PAIS
utoconceito positivo, elevada autoestima, coragem e criatividade para resolver problemas, sentimentos de pertencimento e de adequação social e uma real facilidade de inclusão social.


O irmão humano e sentimental que promove um contato sincero, aberto e afetivo com suas irmães assim sendo, pode-se dizer que o amor do irmão é imprescindível para as irmães

Conversas, abraços, afagos e sorrisos são meios do irmão demonstrar as irmães seu apoio e não significam a diminuição da força masculina ou do poder patriarcal.

A quebra das reproduções tradicionais de paternidade possibilita a este irmão realizar-se como ser humano, ser carinhoso e sensível às necessidades das irmães  e da família sem culpa. E isso, seguramente, só acarreta benefícios para as irmães
Assim, quero cumprimentar principalmente esses meu irmão ERIVALDO que esta em busca de um novo caminho, de um novo modo de se relacionar com suas irmães, de um novo jeito de ser homem,irmão e de ser pai. Um jeito mais humano, mais benéfico e mais maduro. A você, bravo irmão, meus parabéns!
          TE AMO FELIZ DIA DOS PAIS

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

              
Coração....simples assim!
Quando eu chegar sem nada dizer e permanecer em silêncio,
por favor, entenda que só quero estar perto de você.

Se notar que estou a ponto de chorar, não me diga " não chore ".
Deixe que as lágrimas venham e perceba
que eu só não escondo meu pranto de você.

Se eu lhe disser que estou muito triste,
por favor, não diga " não fique assim ".
Deixe que a tristeza se esgote em mim e entenda
que para você não preciso fingir.

Quando eu chegar com muita raiva de alguém,
não tente me convencer que estou errando.
Por favor, deixe que eu descubra até que ponto
estou exagerando e apoie-me enquanto eu precisar.
A raiva tem seu próprio tempo para diluir-se.

Se eu começar a relatar as minhas mágoas,
por favor, ouça-me, e entenda que eu não as revelo
para ninguém, a não ser para você.

Quando eu lhe exponho minhas decepções,
frustrações, fracassos e tantos sentimentos dolorosos,
em outras palavras estou lhe dizendo que preciso
do seu colo, apenas do seu colo.
Por favor, recolha-me e silencie,
com seu coração unido ao meu.

Quando eu baixar os olhos para o chão,
não diga " olhe para cima ".
Eu posso estar procurando dentro de mim
as respostas de que necessito
e, nesse momento, sua presença
- tão somente a sua presença -
poderá estar ajudando-me a encontrá-las.

Quando eu aparecer com medos, inseguranças,
preocupações, ansiedades e tantas outras
emoções desequilibrantes, por favor, não me fale de terapias,
métodos, remédios, fórmulas prontas nem receitas de vida.

Entenda que quando eu me abro para você
- e tão somente para você -
tudo me parece mais simples, mais fácil de lidar,
as nuvens se clareiam e eu consigo retornar à paz.

O que nos une é forte o suficiente
para desafiar todos os limites de tolerância.
Seja tolerante comigo, pois sempre o serei com você.

Quando, finalmente, eu abrir um amoroso
e fortalecido sorriso, abrace-me carinhosamente,
diga " estamos juntos " e preencha-se de renovada certeza
de que quando os papéis se inverterem,
eu serei para você o que agora peço que seja para mim.

Meu coração lhe agradece e ama você.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A vida...

                      
Alguns dizem que ela é colorida e gostosa de ser vivida. Outros dizem que ela é composta de poucos momentos felizes. Outros perguntam o que ela é. Outros passam por ela como se não existisse. Alguns a consideram um acidente de percurso. Outros a enxergam como um “péssimo gosto da matéria”. Há aqueles que dizem que ela existe para que glorifique seu criador. Outros afirmam que ela surgiu por acaso...

A vida se manifesta no planeta terra! Em forma vegetal e animal. Animais racionais e irracionais. Os racionais perguntam o que ela é e de onde veio. Os irracionais passam por ela ou deixam que ela passe por eles. Os humanos não apenas a possuem. Muitos querem entender o seu sentido, vislumbrar a sua origem e torná-la eterna. Não eterna enquanto dure, mas que dure eternamente.

Existem aqueles que dizem que ela nunca morre, mas que vai e volta, saindo de um corpo e retornando em outro num estágio de aprimoramento. Outros acreditam piamente que ela haverá de se tornar num sono e num despertar eterno.

A vida...

Como eu queria entendê-la em sua essência. Seria maravilhoso poder me despir das muitas informações milenares e submergir num mundo sem informações... Só para poder entender a sua origem e o seu propósito. Seria bom não ter acesso aos que dizem saber de onde ela veio e para onde irá... Sejam criacionistas, sejam evolucionistas...

Seria fabuloso poder esquecer, ainda que por fugaz momento, o muito que foi inserido em minha cabeça, só para poder permitir que a vida me conte um pouco da sua verdadeira história.

Às vezes penso que tentar entender a vida hoje é como olhar o céu, à noite, numa cidade iluminada. A luminosidade que permite o caminhar noturno oblitera a visão de céu, não permitindo ao observador ver a luz que está nos céus como ela é...

As explicações dadas à vida são confusas. Quem sabe a vida nem precise de explicação? Será que basta apenas viver? O que é viver?

A vida...

ISSO É INFECCIOSO










Sabe... sorrir é infeccioso.
Você pega isso como uma gripe.
Alguém sorriu para mim hoje, eu comecei a sorrir também.
E aí alguém viu o meu sorriso.
Ele começou sorrir tbm, eu percebi que também havia passado para ele.
Eu pensei, então, naquele sorriso e percebi o seu tamanho: um único sorriso, igual ao meu, poderia viajar em volta da terra.
Assim, se você sentir um sorriso começando, não faça nada para impedí-lo.
Vamos começar uma epidemia rápido, para provocar uma infecção mundial.
Afinal, todo mundo precisa de um SORRISO!
Com a palavra, o sábio Chuang Tzu:

Uma vez eu sonhei que era uma borboleta,
voando entre as flores e arbustos do jardim.

Tudo era tão concreto e real
que em momento nenhum do meu sonho suspeitei que a borboleta era eu
ou que eu fosse a borboleta.

Para todos os efeitos possíveis e imagináveis,
eu era, eu agia e eu realmente me sentia uma borboleta,
cumprindo o destino de uma borboleta qualquer.

De repente, eu acordei
e lá estava eu, sendo a pessoa que eu sempre fui
- ou que sempre imaginei ser.
Sei muito bem
que entre um homem e uma borboleta
há tantas diferenças fundamentais e insuperáveis
que a transformação de um no outro
é algo simplesmente impossível de acontecer no mundo real.

É por isso que, desde então,
eu nunca mais tive sossego
quanto à minha verdadeira identidade.
Pois não há nada que me permita saber,
com toda certeza e rigor,
sem nenhuma margem de dúvida,
se eu sou verdadeiramente um homem,
que um dia sonhou que era uma borboleta,
ou se eu sou uma borboleta,
sonhando que é um homem.
 

2012 ESTA POR UM FIO!!!

O ano está por um fio... Mais uns meses e 2012 será história! E antes que ele se vá, quero deixar registradas aqui minhas impressões sobre esses últimos instantes, que, presto, se evaporam.

2012 passou tão depressa que não há muito o que falar sobre ele. Em linhas gerais, não foi muito diferente de anos anteriores. Fiz o que sempre fiz. Segui o script, o roteiro, a rotina.

Ao longo deste ano, senti-me incomodado com a sensação de que o tempo estava avançando depressa demais. E o que antes era apenas um incômodo, agora me parece plena certeza: 2012 voou! Passou tão depressa que quase não o vi: dias curtos, noites breves, semanas efêmeras, meses fugazes... O ano começou ontem e despertei hoje cedo á meses do ano novo! Não consigo entender e reluto em aceitar. Dá é vontade de gritar a plenos pulmões: "Freiem o tempo! Desliguem o relógio! Parem o Mundo que eu quero viver!"

 

CORRUPÇÃO

                  
Tive a oportunidade de ler, no início do ano, o livro "Previsivelmente Irracional" de Dan Ariely, sobre o qual registrei minhas impressões  neste blog. Resolvi voltar a ele outra vez para abordar o problema da corrupção no Brasil.

É importante frisar que corrupção existe em toda parte, e não apenas em nossa pátria amada. Há até mesmo um ranking mundial no qual figuram 180 países. Em 2008, nossa terra querida apareceu em 80º lugar, com nota 3,5 (numa escada que vai de zero a dez, na qual, quanto menor a nota, maior a corrupção).

No Brasil, a corrupção praticada pelos que detêm o poder como políticos, empresários, policiais e juízes, tende a receber maior divulgação. Com efeito, essa divulgação é importante, bem-vinda e precisa continuar ocorrendo, mas contentar-se com ela é deixar do lado de fora do debate um importante protagonista. Os diversos experimentos de Dan Ariely, abordados em seu fantástico livro, produziram evidências que apontam para outro vilão (quase) acima de qualquer suspeita: o cidadão comum!

Faz sentido essa suspeita? Eu, que faço parte dessa massa de gente comum, prefiro me ver como um bom cidadão, afinal, eu trabalho, pago impostos, respeito as regras do viver em sociedade, não costumo infringir as leis de trânsito, etc. Sinceramente, não me vejo como vilão!

O que os experimentos de Dan Ariely sugerem é que eu sou humano e, como tal, padeço da característica comum à espécie, de querer sempre me dar bem, de tirar alguma vantagem de situações em que avalio o risco como sendo baixo. A famosa lei de Gérson é a lei de todos nós. Observem o que eu disse há pouco: "não costumo infringir as leis de trânsito". Não costumo! É verdade! Mas, às vezes, piso forte no acelerador ao perceber que o semáforo ficou amarelo e vai fechar. Outras vezes, avanço mesmo com o sinal vermelho (é "lógico" que, no meu caso, sempre há uma justificativa plausível para esse "pequeno" e "raro" ato de rebeldia ou transgressão).
Em termos monetários, os experimentos de Dan Ariely sugerem que o maior rombo provocado pela corrupção pode estar sendo creditado indevidamente à política, empresários e outros que conseguem aplicar golpes ousados que rendem milhões. Não há dúvida de que esses aí causam um enorme estrago, mas a "operação formiguinha" pode ser a grande vilã. E é nessa operação formiguinha que eu e você nos enquadramos. Milhões de pequenos delitos produzem um estrago de proporções colossais!

Vejamos alguns exemplos: Qualquer um de nós conhece alguém que se aposentou irregularmente, que sonega imposto de renda, que não dá (e nem pede) nota fiscal, que compra ou comercializa produtos-pirata, etc. A soma desses e de outros tantos pequenos desvios, que são praticados frequentemente por milhões de brasileiros, provavelmente supere todo o estrago que é feito lá em Brasília! Dá para acreditar nisso?

Quero deixar claro que não é meu intento, aqui, inocentar qualquer pessoa ou instituição que ganhou destaque na mídia por agir de forma ilícita. Tampouco pretendo lançar a responsabilidade (ou culpa) da "falta de verba" aos pequenos desvios de conduta dos cidadãos comuns. Quero apenas resgatar parte do que é abordado no livro P.I.  para fomentar uma reflexão sobre a natureza humana e a existência de uma certa "zona de conforto" dentro da qual nos permitimos cometer pequenos desvios de conduta, sem experimentar o peso da culpa.

Penso que seja daí, de dentro dessa zona de conforto, que muitas vezes nos pomos a analisar parcialmente alguns fatos e a afirmar com tranquilidade e sem dor na consciência que "corrupto é o outro".

   NA VERDADE SOMOS CADA UM DE NÓS!!!!

ANTES DE DORMIR HJ...

           

A correria da vida tem me privado de tempo para pensar. Sou um ser pensante, ou pelo menos deveria ser. Tenho sido um "pensante não praticante". Ultimamente tenho abusando do piloto automático. De casa para o trabalho, do trabalho pra casa. E entre uma coisa e outra, longas e enfadonhas horas no trânsito neurótico de Maceió
Tenho tomado, à cada manhã, a pílula da condescendência com essa realidade mórbida e, sob seu efeito, passo a encarar os fatos como "normais". Sigo, ao longo do dia, sonolento, entorpecido, distante... até que um fato novo se encarregue de me despertar. E foi isso que aconteceu. Nos últimos dias fui tocado por dramas vividos por colegas de trabalho e familiares diante do inexorável, do inevitável: A morte.

O tempo passa para todos e leva consigo a beleza da forma, o vigor da juventude e, por fim, a própria vida. A morte mora ao lado. Segue-nos como sombra. Está sempre em nosso encalço e se aproxima perigosamente à medida que o tempo de vida avança. Por fim ela sempre nos alcança, abraça, envolve, aniquila.

Começamos a morrer assim que nascemos. Contradição insuperável: a vida traz em seu cerne a semente da morte! Essa semente brota, cresce e se faz árvore, cujas sombras densas nos cobre.

Dizem que a única certeza absoluta que se pode ter é que a vida terá um fim, cedo ou tarde. Há os que acreditam que é dessa certeza indigesta que brotam os delírios da imortalidade e as crenças na ressurreição do corpo, na imortalidade da alma, na vida após a morte, ou algo do gênero. Faz sentido?

E eu que seguia embalado pela rotina - meio viva, meio morta - fui chacoalhada por sinais vindos de vários lados alertando-me para o fato de que é preciso viver de forma plena.

Pois é... Hoje, antes de ir dormir, resolvi resgatar minha capacidade (quase perdida) de pensar. E pensei. E me dei conta de que o tempo está passando e a vida se desbotando. É preciso viver!

NOSSA VIDA!!!

 











A vida é o oceano
A tristeza e a felicidade são os ventos
Os pensamentos são as pontas das montanhas, que se erguem como ilhas
A vida de uma pessoa é o seu veleiro.
Uma pessoa em harmonia
É aquela que sabe usar os ventos como força para se impulsionar,usar as ilhas para o seu descanso na sua jornada,apreciar o balanço das ondas, como elas devem ser,E ao final da jornada,abrir um sorriso e dizer: a viagem valeu!
Uma pessoa em desarmonia
É aquela que sempre transforma os ventos numa tempestade,Que ignora as ilhas, e as vêem como obstáculos as suas jornadas,Que acha que as ondas só podem estar no topo,Que no fim da jornada apenas conta quantas vezes as ondas desceram e quantas vezes o barco virou.

BONS DIAS????

















As páginas da vida
São cheias de surpresas...
Há capítulos de alegrias,
E também de tristezas...
Há mistérios e fantasias,
Sofrimentos e decepções.
Por isso,Não rasgue as páginas,E nem solte os capítulos...
Não se apresse
Em descobrir os mistérios...


E não perca as esperanças.
Pois muitos são os finais felizes...
E nunca se esqueça do principal:
No livro da sua vida,
O autor é VOCÊ!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que nos empurra para longe de nós?
O que nos tira do foco? A vida...
O excesso de atividades, a falta de tempo.

Para aumentar a concentração
no momento presente.

Experimente parar o que mais
estiver fazendo e saboreie, nem
que seja por um minutinho.

A tranqüilidade de estar concentrado
em apenas uma tarefa.
Bom, né?

Um dia a todos os meus amigos e amigas.
Boa Semana... Serenidade e Alegria!


Vivemos no mundo da velocidade;

Parece que o tempo sempre está
escorrendo entre os dedos.

A idéia predominante é de que o tempo
não pára e que, como conseqüência...
Nós também não podemos parar.

Chegamos a pensar que o ideal seria
que nos antecipássemos ao tempo,
sendo mais velozes que ele.

Mas, quando fazemos as coisas com
Calma, colocamos mais atenção ao
momento presente e erramos menos;

E percebemos...

Que essa atitude sem pressa não
diminui a produtividade e ainda
aumenta a qualidade.