minhas músicas

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Eu tenho amor e não sei o que fazer com ele
 
Tanta coisa nos derruba na vida: as dúvidas, desavenças, enganos...

Também a falta de fé e a falta de discernimento pra entendermos as adversidades e buscar o equílibrio .

Tão complicado ter discernimento , nem tudo é o que parece… Por que não conseguimos ler todos os sinais ?

Cada vez mais o mundo te põe diante de incertezas que podem te fazer fraquejar e temer e desconfiar. Será que vale a pena ? Tudo parece superficial às vezes...

Creio que diante das adversidades e decepções é que percebemos a força e fé de uma pessoa, como ela reage diante do inesperado ou diante daquilo que ela não pode mudar...
Existem coisas que não podemos mudar...

A MÃO QUE ME SEGURA



Eu sempre fui uma pessoa que contou muito com a sorte e que tem uma fé incondicional.

Sou aquela pessoa que acredita de verdade que se você tiver que pular, tem uma mão lá em baixo pra te segurar, então se joga de cabeça em um penhasco... e cai... e quando quase me convencem que vou me esborrachar no chão, tá lá a mão e ela me segura, e então falo "-viu, eu disse! a mão tá aqui!"

Sempre corri riscos, sempre desafiei o mundo, sempre acreditei nas minhas escolhas.

Acontece que a maturidade vai chegando, e começa a vir a sensação de que eu preciso pesar melhor o que eu faço. Ainda confio nas minhas escolhas, as coisas passam na cabeça e tudo ainda me parece extremamente simples como antes - é só eu pegar, fazer e depois dar um jeito. Sempre foi assim e eu pensei que fosse ficar mais velha e isso fosse mudar. Mas eu continuo enxergando as coisas como 'simples' em geral. Mas ultimamente as coisas não têm me parecido tão simples assim. Todo dia a vida tem me jogado na cara que nada é tão simples quanto penso ser. Volto à história do penhasco. Tentam me convencer que a mão não está lá.

As coisas que mais me angustiam são eu não conseguir realizar um sonho e a perspectiva de algo dar errado. Não, não é o tempo que me angustia - sim, sou ansiosa por natureza - nem a falta de dinheiro ou de tempo, menos ainda os demais desafios que possam aparecer no caminho, mas sim a chance de algo não acontecer, algo dar errado, a chance de "de eu dar com os burros n'água". Vale pra tudo, isso: trabalho, amigos, família, projetos, sonhos.

Não sou paciente, mas sou altamente perseverante e resistente. É meu trunfo.

Por outro lado eu sempre fui uma pessoa que sempre fez as coisas dependerem apenas de mim.
Se quero que algo aconteça, vou lá e faço.
Se quero que algo não aconteça, simplesmente vou e resolvo.
Se estou insatisfeita com trabalho, procuro outro emprego.
Se não gosto do filme, desligo o vídeo.
Se briguei com alguém e errei, explico meus motivos e peço desculpas.

Mas nem tudo tem sido assim... as coisas que me fogem ao domínio me preocupam. Justamente porque não dependem só de mim. Quando algo depende de mim, eu dou um jeito. Mas as coisas que fogem das minhas mãos, elas me preocupam bastante.

Mas volto a história do penhasco. A decisão de pular é minha, se eu não pulo não vou saber o que tem lá embaixo. Se bateu o vento, se a altura é maior do que pensei, nada disso interfere na decisão que tomei de pular. São só coisas inesperadas. E, maldição, não consigo controlar isso.

Mas ainda acredito que a mão está la.


(ps: esse post não tem a intensão de fazer sentido. sou eu tentando organizar idéias.)

AMIGA É AMIGA

DEUS É TUDO.

 
 
 
 “É bom pedir socorro ao Senhor Deus dos Exércitos/ ao nosso Deus que é uma galinha grande/ Nos põe debaixo da asa e nos esquenta/ Antes, nos deixa desvalidos na chuva/ pra que aprendamos a ter confiança n’Ele/ e não em nós.”