Trégua
Me entreguei completamente ao que sentia...
Me deixei ser aquilo que meu peito pedia.
Sem medo de parecer ridícula ou de não parecer nem ao menos eu.
Me deixei solta.
Deixei que as lágrimas caíssem, molhassem meu rosto.
Entrei no fundo do meu eu.
Aquele eu tão sedento de achar sorrisos, abraços, compreensão.
E dessa entrega nasceu a vontade de sorrir. Sorrir sem motivo, sem ter graça.
Olhar pra mim no espelho, abraçar o que é meu.
E dizer ao meu coração pra me dar uma trégua...
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