minhas músicas

terça-feira, 22 de novembro de 2011

                                            A inventora.

                                                                    Imagem retirada daqui http://migre.me/5Fg2q    

Adormeci lá pelas 3 da manhã depois de ter visto dois filmes tristes e lindos. Tai duas palavras que não deveriam combinar, mas combinam bem: tristeza e boniteza.[tem até o mesmo final]
Dormi umas duas horinhas, acordei, olhei no espelho e vi meus olhos inchados, pela falta de sonhos, por ter chorado, por mais uma vez ter acordado querendo deixar de ser eu.
O mundo é uma coisa complicada, pessoas são complicadas, sentimentos são complicados... E o sentir ainda é uma das coisas mais deliciosas que existem. Mas ele cobra um preço. 
Preço que eu vivo pagando... 
Sorrio, me empolgo, me envolvo, me enchem de expectativas e acabo sozinha. Culpa de quem? Ora... única e exclusivamente minha. Ou de quem me colocou nesse mundo, porque tá mais do que na cara que não sou daqui.
Até brinco de voltar no tempo pra ver se eu invento as coisas ou se elas realmente existem. E descubro que elas até existem, mas são passageiras. Eu sou perfeitamente substituível. Só que a grande merda está em eu não saber ser assim. Eu brinco com bolhas de sabão no chuveiro, com os cabelos, mas nunca com pessoas. 
Coloquei a minha roupa branca que tava muito pura, muito limpa muito cheirosa, completamente diferente da minha alma. Minha alma hoje tá escura e pior, me questionando... e eu que respondo pra ela?? Sendo que ela que é um poço de intensidade e doçura.
Eu sofro de uma cegueira ao contrário, vejo coisa onde não tem. 
E acabo sempre sendo grata, porque logo a mágoa passa, a saudade vira lembrança e dou um sorriso discreto pro tempo, somos cúmplices.
E que mesmo que só pra mim, as coisas boas, as conversas bacanas, os desabafos foi tudo incrível... foi tudo de verdade. Melhor sentir as coisas no volume máximo pra nunca precisar gritar.

E uma lágrima cai, eu deixo, mas prometo ser a última... lágrimas tem o poder de desbotar a dor. 
E como tudo foi coisa minha, da minha cabeça... eu acabo me entendendo comigo.

Em um dia desses de sol.

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