Roda gigante
'Os teus olhos teimam em me dizer coisas que tua boca oculta.
E numa interpretação de almas vejo-te tão meu, tão eu, tão seu.
Buscando no nosso enlaçar de mãos o sentido das coisas embaraçadas, das coisas vividas.
Quando em meio a tempestade lá fora, encosto minha cabeça no seu peito, não ouço mais os trovões, nem reparo lá fora no tempo ruim, porque me ponho a ler com a alma os versos que o teu coração escreve com suas batidas.
E nessa hora, junto de ti, tudo parece uma roda gigante. Eu sei que vou subir, vou descer e é tudo uma brincadeira.
A brincadeira da via, onde eu e você somos a roda gigante e dividimos nossas cadeiras.'
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