minhas músicas

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

                            Novo mundo, Velho mundo!



Podemo-nos isolar, durante anos intermináveis, sem nunca querermos descobrir algo que nos mude.

A mim bastaram-me 6 meses, longe das minha seguranças, do meu mundo, das minhas certezas e das minhas razões, para me redescobrir no melhor e no pior que guardo!

Podemos viver a vida inteira sem nos afastarmos o suficiente de quem nos influencia para percebermos de facto onde vamos e o que queremos!

Serviu este tempo para me reconciliar com os livros favoritos, para me trazer de volta a descoberta de nova e velha música de que já sentia a falta, para me voltar a equilibrar no que são os meus gostos e os meus momentos, para voltar a apreciar o gosto de conhecer novos gostos!

O segredo agora será transportar este novo mundo que prezo para o meu velho mundo que me dá paz!

O equilíbrio, sempre o equílibrio!

                                      Não há caminho!



Crescer, conhecer, ser, construir, destruir e voltar a um novo empreendimento.

Querer, não poder, cumprir, racionalizar, sonhar, acordar de um pesadelo e voltar a adormecer na tranquilidade de sempre.


Ser criança, adulto, adolescente, compensado e descompensado em apenas um minuto.


Rir, chorar, dançar, gritar sem falar, cantar sem ninguém ouvir, e ouvir o que ninguém diz!


Pintar, esquivar, escrever, pensar e falar um pouco do que nos vai no fundo, mal conhecido, de nós mesmos!


Correr, fugir, desaparecer, evitar o buraco daquela estrada e enfiar o pneu no prego esquecido do desvio!


Voltar ao caminho, levantar, rir e valorizar!


Caminheiro, não há caminho! O caminho faz-se caminhando!

                              Da razão que me dá equilíbrio!




Somos emoção e razão...

Somos instinto e cultura...


Somos natureza e sociedade...



É aqui que encontramos o equilíbrio que nos prende a valores que abraçamos!




...E ao acordar é bom saber que foi só um sonho!

                    Da adolescente que me põe do avesso!




Momentos em que queria voltar a uma adolescência que passou, onde me faltou a segurança que hoje descubro!

Momentos em que queria ser quem sou hoje num tempo que já não volta!

Momentos em que o tempo, o espaço e o fio condutor de uma qualquer história me escapam à compreensão e à razão que sei que tenho em mim!


É só abrir os olhos e descobrir que sonhar nunca fez mal a ninguém...



Há coisas que preferíamos não saber dos outros... e há coisas que não queremos nunca assumir e mostrar...

Ninguém é um livro aberto e todos temos algo que amarrotamos para que ninguém veja... nem mesmo nós!

E se em determinado momento pudéssemos ver cada pensamento que corre e cada flash de in/consciência de quem temos ao nosso lado?

Seríamos com certeza outra pessoa a partir desse instante... e nem por isso melhor!

Porque há coisas que não queremos mesmo recordar que sentimos e há sempre algo que não queremos saber sobre quem temos à nossa frente... há coisas que se guardam, só!

Que se fechem algumas caixas para não voltar a abrir....deite-se a chave fora por favor!
 

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