Novo mundo, Velho mundo!
Podemo-nos isolar, durante anos intermináveis, sem nunca querermos descobrir algo que nos mude.
A mim bastaram-me 6 meses, longe das minha seguranças, do meu mundo, das minhas certezas e das minhas razões, para me redescobrir no melhor e no pior que guardo!
Podemos viver a vida inteira sem nos afastarmos o suficiente de quem nos influencia para percebermos de facto onde vamos e o que queremos!
Serviu este tempo para me reconciliar com os livros favoritos, para me trazer de volta a descoberta de nova e velha música de que já sentia a falta, para me voltar a equilibrar no que são os meus gostos e os meus momentos, para voltar a apreciar o gosto de conhecer novos gostos!
O segredo agora será transportar este novo mundo que prezo para o meu velho mundo que me dá paz!
O equilíbrio, sempre o equílibrio!
Não há caminho!
Crescer, conhecer, ser, construir, destruir e voltar a um novo empreendimento.
Querer, não poder, cumprir, racionalizar, sonhar, acordar de um pesadelo e voltar a adormecer na tranquilidade de sempre.
Ser criança, adulto, adolescente, compensado e descompensado em apenas um minuto.
Rir, chorar, dançar, gritar sem falar, cantar sem ninguém ouvir, e ouvir o que ninguém diz!
Pintar, esquivar, escrever, pensar e falar um pouco do que nos vai no fundo, mal conhecido, de nós mesmos!
Correr, fugir, desaparecer, evitar o buraco daquela estrada e enfiar o pneu no prego esquecido do desvio!
Voltar ao caminho, levantar, rir e valorizar!
Querer, não poder, cumprir, racionalizar, sonhar, acordar de um pesadelo e voltar a adormecer na tranquilidade de sempre.
Ser criança, adulto, adolescente, compensado e descompensado em apenas um minuto.
Rir, chorar, dançar, gritar sem falar, cantar sem ninguém ouvir, e ouvir o que ninguém diz!
Pintar, esquivar, escrever, pensar e falar um pouco do que nos vai no fundo, mal conhecido, de nós mesmos!
Correr, fugir, desaparecer, evitar o buraco daquela estrada e enfiar o pneu no prego esquecido do desvio!
Voltar ao caminho, levantar, rir e valorizar!
Caminheiro, não há caminho! O caminho faz-se caminhando!
Da razão que me dá equilíbrio!
Somos emoção e razão...
Somos instinto e cultura...
Somos natureza e sociedade...
É aqui que encontramos o equilíbrio que nos prende a valores que abraçamos!
...E ao acordar é bom saber que foi só um sonho!
Da adolescente que me põe do avesso!
Momentos em que queria voltar a uma adolescência que passou, onde me faltou a segurança que hoje descubro!
Momentos em que queria ser quem sou hoje num tempo que já não volta!
Momentos em que o tempo, o espaço e o fio condutor de uma qualquer história me escapam à compreensão e à razão que sei que tenho em mim!
É só abrir os olhos e descobrir que sonhar nunca fez mal a ninguém...
Há coisas que preferíamos não saber dos outros... e há coisas que não queremos nunca assumir e mostrar...
Ninguém é um livro aberto e todos temos algo que amarrotamos para que ninguém veja... nem mesmo nós!
E se em determinado momento pudéssemos ver cada pensamento que corre e cada flash de in/consciência de quem temos ao nosso lado?
Seríamos com certeza outra pessoa a partir desse instante... e nem por isso melhor!
Porque há coisas que não queremos mesmo recordar que sentimos e há sempre algo que não queremos saber sobre quem temos à nossa frente... há coisas que se guardam, só!
Que se fechem algumas caixas para não voltar a abrir....deite-se a chave fora por favor!
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