minhas músicas

terça-feira, 15 de março de 2011

papai



                           
Aqui fica uma pergunta no ar,
como cada um de nós irá superar sua perda?

papai

 
                         
Ao retornarmos as nossas histórias e ampliarmos nossa visão observamos que as perdas e os ganhos fazem parte de um mesmo processo e que não há como escalarmos o crescimento pessoal sem passarmos por momentos de renuncias e sofrimentos.
Normalmente, considera- se que o desenvolvimento pessoal flui naturalmente e que estamos sempre conscientes de tudo que nos acontece. No entanto, as interações primárias e, principalmente, a confortável simbiose mãe-filho deixam marcas profundas que nos acompanham e nos limitam.
O indivíduo aprende a amar e ser amado, a se relacionar consigo mesmo e com o mundo com e em suas primeiras interações. Assim, no desenrolar do tempo atravessa várias etapas do seu ciclo evolutivo, sendo acompanhado de perdas importantes ao seu crescimento pessoal. A primeira perda é a da percepção de que “não somos uno com nossa mãe”.  Através do elo- mãe-filho nos sentimos seres completos. Contudo, é no processo de separação-individuação que caminhamos ao encontro da nossa identidade.
 A estrutura psicológica do ser humano se forma até os cinco anos e ao longo da vida, na sucessão das perdas, inevitáveis ao crescimento, ele se defronta com a sua incompletude emocional, pois a primeira perda se repete. Assim, em cada estágio de separação há tarefas que devem ser realizadas, mas a forma de enfrentar às perdas está relacionada ao contexto de valores, a filosofia de vida e a religiosidade.
 Nem sempre conseguimos entender que os momentos de dificuldades que enfrentamos são necessários para alcançarmos um ponto a mais na nossa escala de crescimento. Na dor não vislumbramos os ganhos. Não percebemos que para poder alcançar, por exemplo, a maturidade, tivemos que perder juventude, entretanto pudemos experienciar outros potenciais que, em momentos anteriores não nos eram disponíveis.
Poder olhar para trás e ter saudades, boas recordações é saudável, mas fixar o olhar no tempo passado e não poder usufruir o tempo presente é uma maneira de negar a continuidade da vida; é se tornar velho (fora de uso) mesmo que o tempo cronológico não seja compatível. Portanto, é entre perdas e ganhos que vamos construindo nossa estrada, abrindo novos horizontes. É necessário que possamos reconhecer a dor e, também, saibamos que ela faz parte do movimento constante da vida que se desenrola entre o nascimento e a morte.

segunda-feira, 14 de março de 2011

                     
...na verdade, para ilustrar algo que aprendi, através de encontros e despedidas com pessoas de diferentes religiões: o hábito não faz o monge. Ou seja, a experiência da religiosidade não é algo que pode ser vivido pela aparência. O hábito que faz o monge é a sua maneira de ser no mundo, de vivificar os princípios de que acredita.
                    Por isso hoje, para mim, pouco importa a crença religiosa de alguém, mas aquilo que a pessoa se esforça por ser. Um pastor, uma freira, um monge, um dirigente espírita, uma mãe de santo, um habino... há religiosos de aparência em todas as partes. E não vá achar que não ter uma religião definida traz alguma vantagem, ainda assim é possível viver de superfície, de incoerência.
                   Eu escolhi um caminho que me faz bem, o espiritismo me ajuda a almejar uma meta, estabelecer conexões, significados, me ajuda a olhar para minhas dificuldades com desejo de me aprimorar, de respeitar a vida e gostar de viver. Acredito mesmo que as religiões, como diz Leonardo Boff tem o papel de re-ligar o homem à Deus, em outras palavras, eu diria que toda crença que te faz feliz e te impulsiona a se desenvolver, evoluir é divina. Por outro lado se aquilo em que você acredita te leva ao preconceito, à intolerância, à rigidez, à arrogância, ao pessimismo, ao marasmo etc... algo não vai bem, não há como negar.
                Por isso vale a pena refletir, as suas crenças tem te levado a buscar ser uma pessoa melhor e mais feliz?
na verdade, para ilustrar algo que aprendi, através de encontros e despedidas com pessoas de diferentes religiões: o hábito não faz o monge. Ou seja, a experiência da religiosidade não é algo que pode ser vivido pela aparência. O hábito que faz o monge é a sua maneira de ser no mundo, de vivificar os princípios de que acredita.
                    Por isso hoje, para mim, pouco importa a crença religiosa de alguém, mas aquilo que a pessoa se esforça por ser. Um pastor, uma freira, um monge, um dirigente espírita, uma mãe de santo, um habino... há religiosos de aparência em todas as partes. E não vá achar que não ter uma religião definida traz alguma vantagem, ainda assim é possível viver de superfície, de incoerência.
                   Eu escolhi um caminho que me faz bem, o espiritismo me ajuda a almejar uma meta, estabelecer conexões, significados, me ajuda a olhar para minhas dificuldades com desejo de me aprimorar, de respeitar a vida e gostar de viver. Acredito mesmo que as religiões, como diz Leonardo Boff tem o papel de re-ligar o homem à Deus, em outras palavras, eu diria que toda crença que te faz feliz e te impulsiona a se desenvolver, evoluir é divina. Por outro lado se aquilo em que você acredita te leva ao preconceito, à intolerância, à rigidez, à arrogância, ao pessimismo, ao marasmo etc... algo não vai bem, não há como negar.
                Por isso vale a pena refletir, as suas crenças tem te levado a buscar ser uma pessoa melhor e mais feliz?

O PODER DA LUA CHEIA

                     
A Lua simboliza a energia feminina em muitas culturas do mundo. Ela controla as marés, movimentando toneladas e toneladas de água. Imagine o que ela pode fazer com as águas do nosso corpo?
A lua representa as profundezas do inconsciente. Suas 4 fases refletem o poder sobre o Céu, a Terra e as Trevas. Ela é o princípio da reflexão, pois reflete a luz solar. Tem Influência nas plantações e colheitas, nos animais, e em todos os seres vivos. Tem uma profunda relação com a água. Trabalha nossas emoções e habilidades psíquicas, aumenta a intuição. É a senhora dos sonhos.
A Lua também possui uma face sombria e chega suave e gentilmente até nós para que examinemos a sombra de nosso próprio ser. Reconhecemos que é a Lua quem domina a Terra, além de ter uma indiscutível influência sobre a psique humana, portanto a estudamos e a reverenciamos.
A LUA CHEIA
Assim como a Lua influencia magneticamente a água, ela também afeta nosso corpo etérico. A Lua Cheia aumenta a freqüência vibratória do corpo sutil, tornando as pessoas mais energizadas. Isto é muito importante, porque o corpo etérico faz a ligação entre o corpo físico e os planos mais sutis. Assim, permite fluir mais energia interior e informações para o cérebro e o sistema nervoso.
A Lua Cheia aumenta a sensibilidade e a atividade psíquica. É como se abrisse um portal entre os dois mundos, o denso e o sutil. É propícia para uma atividade espiritual mais intensa, para um trabalho interior mais profundo e dinâmico.
Historicamente a Lua Cheia sempre foi evocada para o trabalho interior, portanto nós seguimos o mesmo comportamento e somos ajudados por este grande padrão arquetípico. Como ela pode ser vista em todos os lugares do planeta, é um sinal para um grande grupo planetário de trabalho.
A Lua Cheia possui qualidades curativas, especialmente em órgãos femininos. É a Lua ideal para abandonar vícios (álcool, tabagismo, drogas etc). Trabalha o amor e a sexualidade. É uma boa Lua para solidificar relações amorosas, e ótima para se fazer amizades. Os remédios feitos com ervas e substâncias naturais têm seu efeito potencializado, aumentando as chances de êxito no tratamento. Nossas preces, orações e evocações chegam mais facilmente ao seu destino.
O que você deve evitar na Lua Cheia
Deve-se evitar todo e qualquer tipo de excesso na Lua Cheia. As brigas devem ser evitadas, porque os nervos estarão mais sensíveis e o humor das pessoas é instável nesta Lua. Os ciúmes e a possessividade se evidenciam mais.

                                                   BORBOLETE-SE! 

       

Rudolf Steiner, pai da Antroposofia, disse que: as borboletas são flores que se desprenderam da terra... E que as flores são borboletas que a terra apreendeu...
Seja como for, se as flores marcam a primavera, as borboletas são seu símbolo maior.
São quatro fases da mesma vida: ovo, lagarta, crisálida e borboleta.
Enquanto ovo, é princípio vivo, puro. Representa a potencialidade do ser, guardada dentro de um invólucro de heranças parentais.
É fundamental para desenvolver a solidez das bases estruturais do indivíduo. Mas num determinado momento, torna-se necessário romper com essa capa de proteção, para caminhar sobre as próprias pernas.
A lagarta tem o aprendizado da terra, do rastejar, das coisas que se processam lentamente. Simboliza os cuidados com o mundo físico, com os aspectos materiais que compõem a existência cotidiana. Pode ser o lado pesado da vida.
A crisálida é o encapsular para gestar. É como se retornasse ao estágio do ovo, mas só que por escolha pessoal. É criar um casulo para si mesmo, como forma de conectar-se com seus sentimentos, sua interioridade e seus próprios desejos.
E, finalmente, as asas libertam a borboleta! Mas, para se chegar à borboleta, é preciso superar o conforto e a comodidade do “já conhecido”...
É preciso deixar morrer o velho e partir ao encontro das possibilidades em aberto, sem certezas, sem garantias.
A borboleta é a lição viva de que tudo é passageiro.
Assim também somos nós...
Uns vivem para sempre no ovo...
Outros jamais passam de lagarta...
E tem gente que vive gestando um sonho, um ideal, mas sem nada realizar...
Ainda existem aqueles que, com esforço, se libertam, ganham asas e voam leves! Pousam aqui e ali, no colorido das flores, e só de existir fazem a vida mais bela!
Identifique em que fase você está e observe como fazer para processar a sua metamorfose.
Viver é cumprir fase por fase. Desapegar-se do antigo e entregar-se ao novo até ser capaz de voar.
Desperte e tente uma nova forma! Deixe acontecer em você esse misterioso processo de se abrir para florescer! Deixe aparecer suas asas, suas melhores cores, seu vôo!

                                                O R A R

    
Em meio ao finito, imergir em silêncio respeitoso.
Captar no mais íntimo de si a pertença ao transcendente.
Experimentar a gratuidade em um vazio oni-envolvente.
Deixar temperar-se por uma luz interior.
Entregar humana pequenez à divina compaixão.
Encher-se de confiança, priorizando o receber.
Desfazer-se de angústias e abandonar-se ao Deus-Abraço.
Transbordar de confiança ao ser envolvido por libertação.
Superar a estreiteza da lógica e deixar-se invadir por misteriosa paz.
Humilde no vazio de si, entregar-se ao não saber.
Sereno ligar-se a pessoas e coisas em clima de busca-expectativa.
Dispor-se a admirar o que ninguém domina.
Desprender-se do circundante e acolher o ausente.
Fazer de Deus seu confidente, abrindo -se à riqueza ignora.
Dar voz e rosto ao que irradia silêncio.
Revestir o ausente de presença com suave transcendência.
O R A R
Quando oro, ultrapasso as simples aparências.
Capto o imanente como “espaço-tempo” do transcendente.
Orar não pede de mim um rito com palavras.
Antes, é movimento suave de meu coração na cadência do amor que se deixa cativar.
Quando oro, exerço o diálogo e ouso viver com o diferente em mim, ao redor de mim.
Oração me faz navegar em um mar de relações; ajuda-me, ensaiando, para ser uma ilha de paz.
Orar é envolver-me por uma onda de bem-querer.
Qual água na fervura, predisponho-me a equilíbrio em meio a tempestades e desafios.
Orar é envolver-me pelo cotidiano e deixar abraçar-me por um mistério de gratuidade.
Orar não pressupõe passar por carências; basta que busque viver pacificado.
Oro por saber-me entregue ao Todo, acolhendo dádivas tecidas pelo ar que respiro, na jocosidade de uma fé-confiança.
Ao orar, confio-me ao “indeterminado Deus”, absorvo a luz a espargir-se sobre a Criação.
Oro também graças a tantos contrastes, e me abro ao que me cerca e acontece qual oferta.
Quando oro, posso ser como luz que brilha, como vento que sopra, como alegria que dança ou como paz que se dispõe a adiar a solução.
Orar é ser qual nenê que, sorridente, se oferta; é ser vovô a acarinhar limitações que o acabrunham.
Quando oro, supero pressa, domino inquietação e desenho o sorriso de quem está pacificado, muito acima de desejos imediatos.
Oração é vitória na harmonia de sentimentos opostos a se abraçarem no equilíbrio de um sopro.
Quando oro, me disponho a uma serenidade que nenhum esforço é capaz de conquistar.
Orar é colher um equilíbrio que nem parece deste mundo.
Quando oro, deixo conduzir-me por um caminho que se faz bem-aventurança.
Orar é o início, o meio e o resultado de viver solidário na realidade que me envolve.
Quando oro, sinto-me leve e respiro ar renovado.
Oração encurta caminho, aproxima pessoas, pacifica situações.
Orar não carece de livro, terço, nem de lugar determinado.
Oro ao envolver-me por um Mistério que me carrega, me envolve e atrai para que me torne o que sou: aprendiz do bem viver.
No orar, me reconheço eterno aprendiz.

OS BURACOS NÃO DEIXAM DE EXISTIR

                   
Se pensarmos na vida como um longo caminho, podemos fazer analogias interessantes.
A começar pelos tão comentados obstáculos que temos de aprender a ultrapassar ao longo dos anos...
Uns maiores, outros menores, cada qual traz consigo seu nível de dificuldade, suas conseqüentes dores e seus preciosos aprendizados.
Mas hoje quero falar, sobretudo, dos buracos. Alguns rasos, outros nem tanto.
E existem também aqueles que, de tão profundos, quando caímos neles costumamos usar a expressão "cheguei ao fundo do poço!".
É claro que ninguém gosta de cair em buracos. Por menores e mais rasos que sejam, no mínimo nos desestruturam e nos fazem perder o "rebolado".
Mas o fato é que eles fazem parte de todos os caminhos, de todas as pessoas, sem exceção, embora sejam sempre únicos.
O problema é quando alguém busca conhecimento, estuda e se sente tão crescido que passa a acreditar que isso é o suficiente para eliminar os buracos de seu caminho, para fazer com que eles simplesmente não existam mais.
Iludido e enganado por si mesmo, ao se deparar com um, vai ter de lidar ainda com a decepção, a frustração e a sensação de que toda busca não valeu de nada!
Não caia nesta armadilha!
Saiba de antemão que os buracos vão existir pra sempre.
A diferença entre quem está consciente de si e de seu caminho e quem não está, é que o primeiro vai saber evitar o tombo desviando a tempo do buraco ou, pelo menos, levantar, sair dele e seguir em frente mais rapidamente e, tomara, menos machucado.
E tem mais: podemos perceber, com a repetição de nossas quedas, que muitos dos buracos de nossos caminhos são incrivelmente parecidos, justamente porque a função deles é nos ensinar a mais difícil de todas as lições.
Portanto, se sua lição mais difícil é aprender a ser menos teimoso, ou menos ansioso, ou menos inseguro, ou menos desconfiado, note bem: toda vez que você se distrai ou acelera o passo mais do que deveria, cai num buraco em que parece já ter caído inúmeras vezes antes.
Não é o mesmo! É outro! É novo!
Ele se repete à frente para que você acorde e, a cada queda, consiga levantar com mais habilidade, e seguir em frente não reclamando e se lamentando por ter caído mais uma vez; não se criticando e se culpando por ter sido estúpido novamente.
Não! Não há nenhuma estupidez na repetição do aprendizado, mas sim vivência, privilégio e sabedoria!
Assim, se você está agora no chão, se acabou de cair num buraco do seu caminho, não se sinta uma vítima e sim um escolhido pelo Universo para se tornar mais forte e mais preparado.
Erga-se, mesmo doendo.
Saia do buraco, mesmo chorando.
E dê um passo à frente, e depois outro e outro, com a certeza de que pode ir bem mais longe...
Outros buracos virão.
Novas cicatrizes ficarão cravadas em sua alma.
E tudo isso será a prova de que você não veio como espectador e nem como coadjuvante de sua história.
Você veio como protagonista e vai chegar até o fim com a dignidade de quem não apenas cumpriu o seu destino, mas o esculpiu com coragem, fé e atitude!
             
Que possamos ver sempre além daquilo que está
diante de nossos olhos, hoje e sempre.
"As vezes, nossa vida é colocada de cabeça para baixo,para que possamos aprender a viver de cabeça para cima."
                              
Mude,
mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde
você passa.

Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas
e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV,
compre outros jornais,
leia outros livros.
Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.

Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.

Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.

Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida,
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado,
outra marca de sabonete,
outro creme dental,
tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.

Troque de bolsa,
de carteira,
de malas,
troque de carro,
compre novos óculos,
escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.

Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.

Mude.
Lembre-se de que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação,
um trabalho mais light,
mais prazeroso,
mais digno,
mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas.
Troque novamente.

Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa ?
O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda!

Repito, por pura alegria de viver:
a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!!!!

O AMOR NÃO ACABA, NÓS É QUE MUDAMOS

                    
Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades.
O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas.
O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos.
O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice.
Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

sábado, 12 de março de 2011

A LÓGICA DA REENCARNAÇÃO

                     
“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe." (H. Jackson Brownk)
Noções básicas de lógica
Aristóteles, filósofo grego (384-322 a.c.), foi o fundador da lógica.
Por que utilizar a lógica?
É muito comum todos os dias ouvirmos alguém falar que alguma coisa é "lógica" ou "ilógica“.
Porém, pouquíssimas pessoas sabem fazer isso com embasamento.
A lógica é a única ferramenta que pode nos orientar em direção à verdade, ou o mais próximo possível dela. Sem a lógica, ficamos reféns dos "donos da verdade", dos dogmas absolutos que não podem jamais ser questionados.
Análise lógica
Deus é justo?
Resposta: sim. Todos aqueles que acreditam na existência de um ser criador de todas as coisas, admitem que ele é perfeito e possui todas as virtudes.
Seria ilógico imaginar Deus sujeito às nossas imperfeições.
Portanto, se Deus é perfeito, é, acima de tudo, justo.
Obs: justiça é "a virtude de dar a cada um aquilo que é seu". (Dicionário Aurélio)
Premissa 1: Deus é justo
Seria justo impor um sofrimento a alguém sem que este tenha merecido tal sofrimento?
Resposta: não. Tal ação vai de encontro ao próprio conceito de justiça, visto acima.
Premissa 2: não é justo impor um sofrimento a um inocente.
Conclusão:
Deus não pode ser justo e cometer injustiças ao mesmo tempo!
Se existisse apenas uma vida, então Deus estaria impondo a alguns, desde o nascimento, sofrimentos terríveis, sem que os mesmos tenham merecido.
Deus estaria, assim, sendo injusto.
Por que algumas pessoas já nascem defeituosas ou doentes e outras não?
Seria justo que Deus fizesse pessoas sofrerem, desde o nascimento, por algo que elas não fizeram, ou pelo que outras pessoas fizeram?
Comentários:
Qual a explicação para as pessoas que nascem defeituosas, paralíticas, doentes, ou cegas, enquanto outras nascem perfeitas e saudáveis?
Por que uma criança é perfeita e a outra,paralítica de nascença?
Por que uma já nasce com esse sofrimento e a outra não?
Se houvesse apenas uma vida, e tivéssemos como objetivo atingir a chamada “salvação”.
Por que então alguns nascem com mais condições para atingir esse objetivo do que outros?
Uns nascem em famílias estruturadas, que lhes dá educação e bons exemplos de moral e os encaminham para o bem.
Outros nascem em famílias desestruturadas, no meio à extrema miséria, sem nenhum tipo de referencial moral, às vezes vítimas já cedo de violência e todos os tipos de mazelas.
E, além disso, mesmo enfrentando todas essas adversidades, tais pessoas ainda teriam que ser julgadas, após a morte, e poderiam até mesmo ser condenados à "pena eterna" pelos erros que cometeram em apenas uma vida?
Quanta desventura, e quanta injustiça!
Além de se serem injustiçados pela sociedade, seriam injustiçados pelo próprio Deus!
Como explicar o caso de pessoas que, mesmo tendo sido boas durante toda sua vida, são surpreendidas com doenças terríveis, ou ainda são vítimas de terríveis acidentes. Enquanto outras passam por toda a vida sem conhecer tal infortúnio?
Poderíamos alegar azar de uns e sorte de outros?
Se nós fôssemos criados por Deus no momento do nascimento, e não existissem vidas anteriores, qual seria o critério que o Criador usaria para escolher quem seria saudável, perfeito e quem seria deficiente, cego, etc?
A única explicação então seria sorte ou azar? Não haveria uma explicação mais coerente? Absurdo!
Imaginemos um pai que tenha dois filhos. A um deles dá carinho, educação, roupas, alimentação, etc. Ao outro não dá carinho, nem educação. Pelo contrário, o trata de forma agressiva, impondo-lhe todo tipo de sofrimento, desde a infância. Tudo isso sem nenhum motivo que justificasse tal tratamento.
Seria justo? É claro que não.
Ora, se não é justo que um pai proceda desta maneira, será que Deus, sendo infinitamente sábio, poderia agir assim?
Evidentemente que não!
Outros dizem que sofremos devido ao que nossos pais ou antepassados fizeram.
Ou até mesmo pelo "pecado original" cometido por Adão!!!
Novamente pergunto: Teria sentido alguém pagar pelo que outra pessoa fez?
Imagine uma pessoa sendo presa porque seu pai cometeu um crime e a polícia não conseguiu prendê-lo. Então o filho, que seria inocente, teria que pagar pelo crime do pai.
Seria deus assim tão injusto? Mais uma vez a resposta: não!
A resposta lógica da reencarnação
- A doutrina da reencarnação é a única que oferece uma explicação lógica e um conceito mais justo.
- Deus jamais impõe sofrimentos a quem quer que seja, e ninguém sofre sem merecer.
Objetivos da encarnação
132. Deus determinou aos espíritos a necessidade de encarnar para alcançar a perfeição e de colaborarem na criação. (O livro dos espíritos, Allan Kardec).
- Deus criou leis sábias e justas que regem a harmonia de todo o universo.
- Dentre tais leis, podemos destacar 3 delas: Lei da evolução, Lei do livre-arbítrio, Lei de causa e efeito
1. Lei da evolução:
Tudo no universo caminha para a evolução.
Seja no mundo mineral, vegetal, animal ou espiritual.
Então a maior razão de estarmos aqui neste planeta é trabalharmos em prol da evolução de nosso espírito.
2. Lei do livre-arbítrio:
Deus cria os espíritos "simples e ignorantes". E dá a todos as mesmas condições iniciais para que atinjam sua evolução.
Porém, cada um tem o seu próprio livre arbítrio, ou seja, o poder de escolher quais caminhos deverá seguir. Nem Deus interfere neste direito.
3. Lei de causa e efeito:
Ao fazermos nossas escolhas na vida, nós recebemos os resultados, positivos ou negativos, das mesmas.
Deus não precisa ficar, a cada erro nosso, nos punindo, ou a cada acerto, nos premiando.
Aliás, Deus nunca pune ninguém.
Nós mesmos nos punimos, através de ações erradas.
A terra é como uma grande escola, na qual os alunos podem escolher: estudar e "passar de ano“. Ou então não estudar e "repetir de ano".
Cada vida nossa é como um ano letivo.
Até que um dia o aluno atinja um tal nível evolutivo em que poderá deixar a escola, indo para escolas mais evoluídas.
Então assim se explica, de forma bastante coerente, a situação de pessoas que já iniciam a vida sob condições difíceis.
Na verdade, elas estão colhendo os frutos de ações erradas cometidas em outras vidas.
Porém, Deus, em sua infinita misericórdia, ao invés de condená-los ao fogo eterno do inferno, lhes dá sempre uma nova chance.
Vivenciamos agora o resultado de tudo aquilo que fomos em vidas passadas
Aliás, nossa vida atual é a chance que temos para pagarmos qualquer mal que tenhamos feito e reparar os mesmos.
Somente espíritos muito evoluídos, que reencarnam em missão utilizando o seu livre-arbítrio, vêm até este plano e aqui podem vir a sofrer, porém por sua própria escolha, para que, através de seus exemplos, possam trazer luz à humanidade, a que tanto amam.
Nós, ainda imperfeitos, estamos sujeitos à expiação: colhemos hoje o que plantamos ontem em outras vidas
E colheremos amanhã o que estivermos plantando hoje.
Até que venhamos a atingir um grau de perfeição e pureza espiritual em que não precisaremos mais reencarnar na Terra.
E continuaremos nossa evolução em planos espirituais mais elevados.

O DESTINO DE CADA UM

Ninguém conhece alguém ...
Nada nesta vida acontece...
Ninguém chega até nós...
E ninguém permanece em nossa vida por um simples acaso.
Pessoas nos encontram ou nós as encontramos meio sem querer não há programação da hora em que as encontraremos.
Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si.
As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, algum propósito.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso, não está passando por nós apenas por passar.
O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras.
Discutir o que cada um nos trará, não nos mostrará nada, e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.
Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem, o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo, pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida.
A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano, sem esse vínculo nós não teremos harmonia e nem paz.
Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e também para cumprirmos nossa maior missão na terra: “Amar ao próximo como a si mesmo".
E para que isso aconteça, é preciso que nos aceitemos em primeiro lugar, e depois olhemos para o próximo e enxerguemos o nosso reflexo.
Essas pessoas entram na nossa vida, às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até.
Mas cada uma delas é especial, mesmo que o momento seja breve, com certeza elas nos deixarão alguma coisa.
Observe a sua vida, comece a recordar todas as pessoas que já passaram por você, e o que cada uma deixou.
Você estará buscando a sua própria identidade, que foi sendo construída aos poucos, de momentos que aconteceram na sua vida, e que até hoje interferem em seu caminho.
Passamos por vários momentos em nossa vida.
Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente, nos transformam, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente.
Quando sentir que alguém não lhe agrada, dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor, você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade.
Quando sentir que alguém é especial para você, diga a ele o que sente, e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém.
Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais.
Faça hoje tudo o que tiver vontade.
Abrace o seu amigo, os seus irmãos, os seus filhos.
Dê um sorriso para todos, até ao seu inimigo.
Se estiver amando, ame pra valer, viva cada minuto deste amor, sem medir esforços.
Seja alegre todas as manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo.
Preste bastante atenção em todas as pessoas, elas poderão estar trazendo a sua tão esperada FELICIDADE!
               
Quantas vezes você estava com alguém e sua cabeça não estava ali?
Quantas vezes também, no momento em que não pôde senti-la em seus braços, sentiu sua falta?
Você já parou para pensar no que machuca mais;
a) Fazer algo e desejar que não tivesse feito, ou
b) Não fazer e desejar que tivesse?
Só você pode decidir.
A responsabilidade é muito grande.
Você já teve medo de começar um relacionamento e não ser a hora, ou a pessoa certa?
Seu coração não escolhe quem amar.
Ele faz por conta própria, quando você menos espera, ou mesmo quando você não quer.
Quantas vezes você deixou passar momentos importantes que não voltam mais?
Não tem aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo que você fez enquanto ela tocava há algum tempo atrás?
Ou lembra alguém que você quer esquecer e não consegue?
Quantas vezes você quis esquecer uma história ou alguém, que permaneceu na sua cabeça por um longo tempo, que te deixou triste, e mesmo assim ela não saía?
Você já se sentiu sozinho mesmo cercado de um monte de pessoas?
Ou já beijou alguém que fez a multidão sumir?
Você já passou um dia sentindo muitas saudades do que viveu?
Você já viveu uma situação tão boa e feliz que até deu medo de tudo ser muito passageiro?
Alguma vez você sofreu por alguém e essa pessoa nem se deu conta disso, ou simplesmente não fez nada pra consertar?
Alguma vez você passou por cima do seu orgulho pra correr atrás do que queria?
Quantas vezes uma pessoa a quem você não dava nada, foi a primeira a te ajudar?
Quantas vezes aquela que você mais esperava gratidão, te deu as costas e te decepcionou sem você nunca saber o porquê?
Você já se achou bobo, ridículo, por insistir em algo que não valia a pena?
Teve algum dia que você acabou ficando com alguém apenas para não ficar sozinho?
Você já passou por um dia em que tudo deu errado, mas no final aconteceu algo maravilhoso?
E também já aconteceu algo em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou o que parecia perfeito?
Você já chorou porque lembrou de alguém que amava e não pode viver intensamente isso com essa pessoa?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou e que tudo também faz outro sentido pra você?
Para essas perguntas existem muitas respostas. Mas o importante sobre elas não é a resposta em si, e sim o que sentimos em cada uma dessas situações.
O sentimento e as lembranças que ficam de cada história.
Todos nós erramos... Julgamos mal... Somos bons e somos cruéis... Amamos... Sofremos...
Tivemos momentos alegres e outros às vezes mais tristes.
E todos, um dia não tiveram coragem ou ousadia - e hoje se arrependem – ou se arrependerão ou não.
Vocês todos já fizeram uma coisa quando o coração mandava fazer outra?
Então qual a moral disso tudo?
Vá à luta!
Antes que seja tarde, siga.
Não continue pensando nas suas fraquezas e erros. Quem manda na nossa vida somos nós. A única pessoa que pode mudar você é você mesma.
Os outros são meros coadjuvantes.
Persiga a sua felicidade.
Daqui por diante faça um acordo consigo mesmo, e lute bravamente contra os velhos paradigmas!
Não abaixe a cabeça!
Não deite com mágoas no coração e dúvidas na razão.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz, e comece com você mesmo!
E, por mais que sinta falta das pessoas que passaram pela sua vida, lembre-se: Se foram embora porque quiseram, mesmo sendo pessoas especiais, não mereceram seu carinho – sua dedicação – seu amor – sua ternura – sua meiguice, apenas passaram pela sua vida, como uma nuvem. Coloque na sua cabeça, que você não mereceu aquela pessoa.
Façam tudo hoje, pois, a única coisa que deixarás aqui, será a lembrança das coisas boas e ótimas que fizestes!
O amanhã é incerto demais.
Só vivemos uma vez e temos um tempo muito curto para colher os louros de uma felicidade que não sabemos onde está.
Quando aparecer uma oportunidade, segure-a, pois, O TEMPO NÃO VOLTA!

O NOVO NASCE DO CAOS

As crises, por mais dolorosas que nos pareçam a princípio, trazem em si a semente de um renascimento. Somente quando algo atinge um ponto insustentável, é que nos mobilizamos para sair daquela circunstância e buscar uma nova alternativa.
A tendência usual do ser humano é querer manter, a todo custo, a segurança, aquilo que é conhecido, onde ele se sinta absolutamente confortável. Entretanto, na segurança e no conforto reside igualmente a estagnação.
A segurança absoluta é uma ilusão, pois é contrária à essência da vida, que consiste em mudanças permanentes. Apesar disso, preferimos continuar nos agarrando à crença de que tudo é sólido e indestrutível.
Então, quando o inesperado se apresenta, perdemos o chão, pois nunca estamos preparados para viver sem aquilo que construímos. Nos momentos de perda, quando nos conscientizamos de que nosso mundo ruiu, nada do que aprendemos, nenhum conhecimento intelectual que tenhamos adquirido será capaz de nos servir de apoio.
É na segurança interior, na certeza de que a realidade material não constitui a verdadeira essência da vida, que podemos encontrar a base, o alicerce que nos manterá de pé, apesar de tudo. Somente esta certeza poderá nos trazer a serenidade para buscar uma saída.
E ela virá, quanto mais formos capazes de olhar para o lado e buscar em nossos semelhantes o apoio e a força de que necessitamos. O amor e a solidariedade são as únicas ferramentas capazes de juntar nossos pedaços e nos fazer acreditar que o novo sempre poderá surgir.
"Esta é uma crise muito grande”. Se tomarmos o desafio, esta é uma oportunidade para criar o novo... vocês estão vivendo em uma das mais belas eras, porque o velho está desaparecendo e um caos é criado. E é só a partir do caos que grandes estrelas nascem.
Vocês têm a oportunidade de criar um novo Cosmos. Esta é uma oportunidade que só acontece de vez em quando: muito rara. Vocês têm sorte de estarem vivos nestes momentos críticos. Usem a oportunidade de criar o novo homem. E para criar o novo homem, vocês têm que começar consigo mesmos.
O novo homem será um místico, um poeta, um cientista; todos juntos. Ele não vai olhar a vida através de divisões podres. Ele será um místico, porque ele vai sentir a presença de Deus. Ele vai ser um poeta, porque ele vai comemorar a presença de Deus. E ele vai ser um cientista, porque ele irá procurar essa presença através de metodologia científica. Quando um homem é todos os três juntos, ele é um todo. Esse é o meu conceito de um homem santo.
O velho homem era repressivo, agressivo. O velho estava fadado a ser agressivo, porque a repressão sempre traz a agressão. O novo homem será espontâneo, criativo. O velho homem viveu ideologias; o novo homem não viverá através de ideologias, não viverá através de moralidades, mas através da consciência.
O novo homem será responsável; responsável por si mesmo e pela existência. O novo homem não será moral, no velho sentido, ele será amoral.
O novo homem traz um mundo novo com ele.
Agora o novo homem é obrigado a ser uma minoria mutante, mas ele é o portador de uma nova cultura, a semente. Ajude-o! Anuncie sua chegada sobre os telhados: essa é a minha mensagem para você.
O novo homem é aberto e honesto. Ele é transparente, verdadeiro, autêntico e auto-revelado. Ele não será um hipócrita. Ele não vai viver através de metas, ele vai viver aqui e agora. Ele conhecerá apenas um tempo, o agora e só um espaço, o aqui. E através dessa presença, ele saberá o que é Deus.
Alegrem-se! O novo homem está chegando, o velho está indo. O velho já está na cruz e o novo já está no horizonte. Alegrem-se! Eu digo de novo e de novo, alegrem-se!

AGORA, EU MESMO MOVEREI A ROCHA.
Às vezes, quando ouvimos uma palavra de Deus, tendemos a usar nosso intelecto para decifrar o que Ele quer de nós, quando na verdade, o que Ele deseja, é apenas nossa obediência e fé.
Em todos os sentidos, exercite a fé que remove montanhas, mas saiba que continua sendo Deus quem as move.
Assim...
Quando tudo lhe parecer errado, apenas EMPURRE!
Quando o trabalho lhe deixar pra baixo, apenas EMPURRE!
Quando as pessoas não agirem da maneira que você espera, apenas EMPURRE!
Quando o seu dinheiro for embora e as contas ficarem, apenas EMPURRE!
Quando as pessoas não compreenderem você, apenas EMPURRE!
E...
ORE ATÉ ALGUMA COISA ACONTECER!
“Mas os que esperam no Senhor, renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão”. (Is.40.31)

domingo, 6 de março de 2011

Todas as obras humanas constituem a resultante do pensamento das criaturas. O mal e o bem, o feio e o belo viveram, antes de tudo, na fonte mental que os produziu, nos movimentos incessantes da vida.(...)


"Pensar é criar. A realidade dessa criação pode não se exteriorizar, de súbito, no campo dos efeitos transitórios, mas o objeto formado pelo poder mental vive no mundo íntimo, exigindo cuidados especiais para o esforço de continuidade ou extinção."

quinta-feira, 3 de março de 2011


Aqui na Terra o homem nasce, cresce, vive e morre. É um ciclo perfeito, no qual o espírito, que é imortal, volta para o plano espiritual, até que lhe seja dada nova oportunidade para iniciar outro ciclo
 Assim como o dia, que se inicia na madrugada, tem depois lindas manhãs e em seguida a tarde, que precede a noite, a vida terrena obedece às mesmas leis.
nossa vida não acabou. Somos espíritos imortais, criados por Deus para atingirmos a perfeição. Esse objetivo será alcançado através de nossas experiências, pelo que aprendemos em nossas quedas e com os nossos erros, e sempre é tempo de evoluir, de crescer, de aprender, de plantar aquilo que não o fizemos, de começar uma nova jornada.
 No caso da morte acontece a mesma coisa. Ela não é o fim, é apenas o momento em que entramos em outro plano de vida, para depois, mais adiante, voltarmos ao cenário do planeta com um novo corpo e começar tudo outra vez. E traremos conosco a bagagem que construímos na vida anterior. Tudo aquilo que fizemos de bem nos enriqueceu. O que deixamos de fazer servirá de impulso e de incentivo para da próxima vez fazermos melhor.
  "As melhores coisas da vida não são coisas. são pessoas."