minhas músicas

domingo, 11 de dezembro de 2011

                                  Limites


LIMITES
Somos a primeira geração de pais decididos a não repetir com os filhos os erros dos nossos progenitores. Com energia para abolir os abusos do passado. Somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado… os mais bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais “espertas” do que nós, ousadas e mais “poderosas” do que nunca! Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo para outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedecem a seus pais… e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos. Os últimos que tiveram medo dos pais… e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais… e os primeiros que vivem sob o julgo dos filhos. E, o que é pior… os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes de considerava um bom pai, aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais
Mas, à medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo… hoje os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem e, ainda que pouco, o respeitem. E são os filhos, quem agora, esperam respeito dos seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas ideias, seus gostos, suas preferências e suas forma de agir e viver. E que, além disso, que os patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer: os papéis se inverteram. Agora são os pais que têm que agradar os filhos para “ganhá-los” e não o inverso. Isto explica o esforço que fazem tantos pais e mães serem os melhores amigos e “darem tudo” a seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem… Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo dos pais, a debilidade do passado encheu os nossos filhos de medo de menosprezo aos nos verem tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que durante a infância estamos frente a suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los enquanto não sabem onde vão.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio na qual se encontra, em uma sociedade que parece à deriva, sem parâmetros nem destino. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firma e respeitosa lhe permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas, para irmos à frente liderando-os. E não atrás, carregando-os e rendidos às suas vontades.
Os limites abrigam o indivíduo com amor ilimitado e profundo respeito.
Eu fui uma criança e adolescente que  tive muitos limites e sempre me senti amparada por isso. Espero poder conseguir dar limites para o GUIDO,TULIO E BRUNO sempre, para que eles se sintam protegido e confiante!

                 MEUS FILHOS MEUS AMIGOS 

Nenhum comentário:

Postar um comentário