minhas músicas

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

                
Meu Deus

Como tudo passou de pressa,
Às vezes me acho velha demais outra nova demais...
Ando me perguntando: O que tenho feito?
O que tenho feito por mim?
O que tenho feito pelo outro?
Quanto tempo tenho perdido com coisas que não valem a pena...?
Qual a diferença que tenho feito nesse mundo?
Muitas perguntas às vezes sem resposta, mas cada uma me trás uma vontade grande de melhorar e seguir com minhas falhas e acertos, vontade e cansaços ...
Sim chego à conclusão que não posso olhar para o passado nem querer viver o futuro...
Preciso cuidar desse presente que todo dia bate a minha porta e se convida para entrar
Ele entra e me chama para conversar...
Pega na minha mão e me chama a ir adiante, não me deixa sozinha...
E me mostra que todo dia recebo uma nova chance...
Que alguém maior que eu me conhece e sabe do meu coração...
Que me ama em cada detalhe, em cada situação,
Coloca todos os dias, pessoas, fatos, providencia situações....
Sim preciso estar atenta a cada detalhe, a cada carinho!
Afinal cada dia é um milagre!!
 
*Vou postar um texto que fala muito de mim nesse tempo!
Deus Abençoe!
              Suzy Loureiro Fragoso


                O INACABADO QUE HÁ EM MIM.
Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina. Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo,
O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.
Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.
Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão.
Eu sou inacabado. Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim. Sem culpas. 
                                  *Padre Fabio de Melo

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