minhas músicas

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

   "Se você não pode ser forte, seja pelo menos humana!"



Demorou para eu compreender destas coisas tão maiores, então fiquei avaliando como sempre me apaguei aos despropósitos. Com um olhar atento ao ciclo de vida das lagartas.
Difícil entender, mas sempre me compreendi melhor nos silêncios, obtendo solidões aos pedaços.
Amplificando as pessoas, com meus sorrisos tão instáveis, capazes de variar ao vento do dia.Coisa que todo mundo faz...e ninguém se permite.
Parece que nunca esperei amanhãs como tenho buscado o agora.
Tem dias que me sinto tão só...
Tem dias que a mutação me toma, em algumas tardes tão cinzas.
Andei lendo sobre a metafísica do amor e suas improváveis variantes.
Parece que hoje sinto a dor do crescimento.Como a agonia de uma semente de feijão, presa em um copo plástico com tampa dentro de um quarto comum.
Aprendi, dia desses, onde trabalho que as pessoas podem ter cara de peixe.E que se o abraço for forte, forte mesmo "chega acelera o peito".
Outro dia estava fitando paisagem mínima, daquelas que encontramos nas garrafinhas de areia colorida.
Hoje em dia vivo desertos e quase não escuto mais sons, daqueles...sabe? Som típico de passarinho logo cedo.
Ando cansada, e a revolução interna é a revolução contemporânea que mais me assusta e preocupa.
Sempre achei quinas coisas complicadas demais.Por isso queria me transformar em um reflexo dos lugares onde me sinto bem.
Embora eu tenha a impressão que a janela do meu quarto guarde tantos infinitos, tantas eternidades...
Acho que mais uma forma que encontrei de dar unidade ao destino.
E assim falando do que eu não sei, sempre me indisponho com o universo.
E os dias somam.
Parece que sonho é mais real que a vida.
Muitas vezes a minha vida parece teimar no começo, outras vezes ela parece já ter morrido faz tempo...
Continuo sorrindo tristezas, vendo invisibilidades e escrevendo.
Parece que não estou apta pra conversar!

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