Vivendo e aprendendo
"Eu aprendi que só tenho condição de
estar bem com os outros se estiver bem comigo mesma...
Que se eu olhar com sensibilidade para
o problema de meu próximo, perfeitamente capaz serei de compreendê-lo, pois na
essência, somos todos iguais ou muito semelhantes...
A considerar sempre o contexto da
situação...
A tomar cuidado com as
palavras...
Que muito do que critico, infelizmente
(ou felizmente) também existe em mim e é o que me possibilita a empatia...
Que o remorso é o mais torturante dos
sentimentos...
Que a minha família é o meu maior
tesouro...
Que rigidez ou cobranças, na grande
maioria das vezes não ajudam, mas pioram o estado de uma pessoa... E que
acolher, compreender e orientar delicadamente não significa passar a mão na
cabeça...
Que por trás de um corpo, uma roupa,
uma atitude, existe um ser humano, tão repleto de sentimentos quanto
eu...
Que passamos por vicissitudes
justamente para nos tornamos pessoas melhores, mais fortes, mais humanas e
sensíveis...
Que o que há de mais belo na vida eu
não enxergo com olhos físicos, muito menos registro com filmadoras ou máquinas
fotográficas...
Que sou ajudada ao
ajudar...
Que não devo dizer "Nossa, eu não faria
tal coisa". Afinal, nossas imperfeições ainda são imensamente parecidas, nossas
reações não são previsíveis.
Que subestimar o problema alheio é
ignorância... O que não é doloroso pra mim, pode ser doloroso pro outro na mesma
intensidade do que dói em mim...
Que antes de me abalar com alguma
agressão ou atitude desagradável vinda de outrem, devo me questionar se não há
algo de errado com ele, se o problema dele não pode ser maior que a minha mágoa
orgulhosa por ser maltratada...
Que também posso ser muito agressiva
quando não estou bem!
Que perdoar, por mais difícil que seja
às vezes, é grande fonte de paz e alívio para o coração, ao contrário da raiva e
do rancor...
Que compreender às vezes é diferente de
sentir...
Que me decepcionar, mesmo se tratando
de um sentimento reflexo, involuntário, também é ignorância... Afinal, somos
todos imperfeitos, limitados e falíveis... Que todos já decepcionamos alguém um
dia e que ainda decepcionaremos muito...
Que posso ser humilde e reconhecer que
aquela atitude que julgo péssima também poderia/poderá ser minha um
dia...
Que eu não serei perfeita da noite para
o dia, mas que uma atitude/situação diária, se possível duas ou mais, já me
torna um pouco melhor...
E que brigar comigo mesma por ser
imperfeita é inútil, só me angustia e me estaciona...
Que devo respeitar os meus limites e
imperfeições...
Que não custa nada prestar atenção na
natureza por pelo menos alguns minutos todos os dias... Seja para uma flor, para
uma criança, para o céu, para o mar, para um pássaro, para seu cão de estimação,
para sua família, para você mesmo...!
Que posso errar com alguém e me
martirizar muito com isso, mas que isso pode servir de lição para eu agir
diferente com outros...
Que as mais belas relações são aquelas
em que podemos ser nós mesmos, ainda que ocorram desentendimentos
efêmeros...
A respeitar uma idéia divergente da
minha, mesmo sabendo ser um exercício difícil. E entender que a errada pode ser
eu, por mais convicta eu esteja naquele momento que não...
Que não existe felicidade plena... Você
pode ser e ter tudo o que sonha, mas não será de todo feliz, pois ao lado sempre
haverá alguém infeliz...
Que não podemos mudar o mundo sozinhos,
mas juntos, cada um dando sua parcela de contribuição...
Que somos todos luz e trevas... Que se
eu aprender a olhar mais para a luz de cada um, esta aumentará e também a
minha... Observar trevas é perda de tempo... Faz mal ao outro e mais ainda a
mim.
Que ternura e bom senso são
essenciais...
Que um coração compreensivo é
delicioso...
Que por mais sozinha e incompreendida
eu me sinta numa dor, boas companhias aliviam...e que Deus está comigo, sempre,
e Ele é a minha esperança!"
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