minhas músicas

terça-feira, 13 de setembro de 2011

      

  Quando Sua Vida Começa

 
Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão.
À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando, porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, por pensar que são importantes.

A um determinado ponto do caminho, começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então você pode escolher.
Se escolher ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém ajude, dificilmente conseguirá auxílio, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem. Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem.
Mas você também pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas o que tirar?
Você começa tirando tudo. Veja o que tem dentro: Amor, Amizade… Nossa! Tem bastante e, curioso, não pesa nada…
De repente, encontra algo pesado. Você faz força para tirar. É a Raiva, e como ela pesa!
Aí, você começa a tirar, tirar, e aparecem outros: Incompreensão, Medo, Pessimismo… Nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala. Mas você puxa-o para fora com toda a força. No fundo da mala, aparece um sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem. Pula para fora outro sorriso, e mais outro, e aí sai a Felicidade.
Aí você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira um monte de Tristeza.
Agora, você vai ter que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante.
Procure então o resto: Força, Esperança, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância e o bom e velho Humor.
Tire a Preocupação também. Deixe de lado: depois você pensa o que fazer com ela.
Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Mas, desta vez, pense bem o que vai colocar dentro da mala. Agora é com você.
E não se esqueça de fazer essa arrumação mais vezes, pois o caminho é muito, muito longo, e sua bagagem poderá pesar novamente.
Afirmo que a grande maioria das pessoas não escuta o próprio EU, a sua intuição, as suas necessidades, seus medos, suas dores, seus sonhos… Sendo assim, como pode escutar o outro?
Sempre digo que a vida é uma experiência espiritual em um corpo material, portanto o nosso corpo é nosso veículo, nossa nave, nosso “Avatar”. Nessa dimensão não tem sentido não cuidarmos dele e deixarmos de garantir a sua melhor performance. Mas, para isso precisamos conhecê-lo, perceber seus sinais, escutá-lo.(…)
         
Sabe qual a diferença entre ela e ele? É que ele tem um desejo real, tem vontade de verdade, ou seja, tem ATITUDE! Ele faz por onde, vai atrás, aprende, pede ajuda, supera a si mesmo diariamente, mas não desiste do que quer de-jei-to-ne-nhum!!!
E é exatamente essa a diferença entre quem vive gritando aos quatro cantos do mundo que quer viver com amor, mas na hora do “vamos ver” não cede, não conversa, não pratica a tolerância e desiste na primeira ou segunda dificuldade…, e quem vai lá e se entrega, paga o preço, arrisca, revê suas crenças, escuta o outro, tenta chegar a um consenso na maioria das vezes e sabe que todo relacionamento passa por crises, fases chatas e obriga a gente a lidar com a irritação causada pela convivência e inevitáveis responsabilidades da vida real.
A triste notícia é que o mundo tá cheio de pessoas que querem viver um grande amor só enquanto ele não passa de uma poesia romântica, de uma idealização, de uma paixão arrebatadora. Enfim, pessoas que insistem em se iludir com a ideia de que os relacionamentos só valem a pena enquanto ardem, enquanto aceleram, enquanto sacodem a rotina. E, assim, se boicotam, são incoerentes consigo mesmas sem sequer se darem conta e, pior, estão sempre muito mais preocupadas em satisfazer seu ego e apontar os defeitos do outro do que em parar e se perguntar:
“Por que embora eu deseje tanto viver com amor, não tem dado certo? Como posso me tornar uma pessoa melhor, mais equilibrada e emocionalmente mais preparada para fazer dar certo?
Mas, claro, só se perguntar não adianta nada! Depois de uma autoanálise criteriosa, é preciso ir atrás das respostas, dos caminhos, dos resultados! Como? Bem, se esse é o seu caso, deve saber que, em primeiro lugar, vai precisar de paciência. Muita paciência! Não basta acordar e descobrir que tem muito a aprender, crescer, amadurecer e investir em seu autoconhecimento pra que tudo se resolva e mude da noite para o dia. Para que o tal grande amor chegue para o café da manhã e fique para sempre…
Não conte com isso! Uma vez que você escolha se preparar para viver um grande amor ou comece de fato a vivê-lo, o compromisso consigo mesmo é pra sempre! Quer que dê certo? Quer fazer parte da minoria na estatística do “e foram felizes para sempre…”? Então, meu amigo, minha amiga, prepare-se para uma rotina de atleta. A maratona do amor não é para quem está em dúvida, não é para quem se cansa fácil, não é para quem quer conquistar o pódio ou levantar a taça já no primeiro campeonato!
E tem mais: casamento não é certificado de garantia! Casou? O treino continua. Portanto, se vai entrar na brincadeira, trate de aprender a brincar! Leia livros, faça psicoterapia, cursos, medite, reveja seu comportamento e, principalmente, acima de tudo, escute e pondere o que o outro vem dizendo sobre você, sobre a relação de vocês.
Sei que não é nada gostoso ser criticado ou ter um dedo enfiado nas suas feridas, mas lembre-se que o outro, numa relação de amor, enxerga o que existe de melhor em você, mas também – com certeza – enxerga o que existe de pior! E em vez de acreditar que isso é só ruim, comece a apostar: é exatamente por causa dessa capacidade de enxergar alguém em sua totalidade (e também por tudo de delicioso que a companhia da pessoa amada representa) que amar de verdade e se deixar ser amado vale muito a pena e é o caminho mais curto para a evolução humana!

Nenhum comentário:

Postar um comentário