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terça-feira, 24 de maio de 2011

Uma coisa de cada vez

A difícil tarefa de julgar.
Uma das características do ser humano é emitir julgamentos o tempo todo. Toda vez que conhecemos algo ou alguém, nos apressamos em criar um juízo tentando avaliar qualidades, defeitos e, principalmente, as intenções. Para tanto, usamos a percepção que é construída a partir de como ‘sentimos’ as coisas e as pessoas. O problema é que somos, sem exceção, maus juízes; pelo menos enquanto não juntamos todos, ou ao menos quase todos, os elementos necessários para concluir com mais qualidade o que pensamos e o que sentimos sobre as outras pessoas e sobre determinada situação. E isso não é fácil, principalmente porque os julgamentos, quando precipitados, tendem a ser emocionais, relegando a razão a uma segunda instância. E quando, ao contrário, tentamos ser racionais demais, também erramos, pois passamos a desconsiderar valores humanos importantes na composição da pessoa integral... Mas não se culpe, a psicologia nos explica que julgar pelas aparências é normal. A primeira análise que fazemos de uma pessoa ou de uma situação é aquela que busca defender nossa integridade física, portanto é uma análise puramente instintiva. Nosso cérebro primitivo sempre grita ‘cuidado’ diante do desconhecido, principalmente se sua estética não for parecida com a nossa ou com o padrão que apreciamos. A segunda análise é emocional e apenas em terceira instância fazemos um exame racional. Por isso, dê sempre um tempo antes de emitir um juízo de valor e tenha consciência de que eles nunca serão completamente fidedignos.


Há uma melodia que ressoa no universo
desde os primórdios do tempo, ouçamos
a voz que nos fala no íntimo e que nos
recusamos ouvir...
Para onde nossos olhos direcionam-se, para
onde nossas mãos dirigem-se, para onde
estão seguindo nossos pés?
Há riquezas infindas neste caminho por
poucos percorrido e por vezes os espinhos
as escondem, há que se ter coragem para
descortinar este mundo ainda novo para os
homens primatas, para os neófitos de espírito.
O dia que olharmos para o que realmente somos,
nossos corações serão flores abrindo-se ao Sol
do eterno, aos cânticos celestiais.
E seremos rubros como um amor poderoso,
porque traremos nossos corações nas mãos,
ofertando-os como dádivas, em graça e paz.
Não nos fechemos ao estribilho das estrelas,
visto que elas cantam silenciosamente as
canções da eternidade.
As odes que criamos num coração que ama
é bálsamo, é poderoso remédio, é SALVAÇÃO.


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