minhas músicas

domingo, 1 de maio de 2011

                                         
é a vocação que induz uma pessoa a escolher seu próprio caminho e elevar-se acima da identificação com as massas inconscientes, sem se deixar levar pelas influências psíquicas destas. A vocação, na criatura humana, emerge como uma sutil nuvem de neblina envolvendo todo o espírito, ou melhor, vem à tona mental trazendo uma idéia potencial ou sentimento inato, que significa, num sentido original, 'ouvir uma voz que nos é dirigida'. Ela é uma manifestação inerente e comum a todos, não sendo decerto prerrogativa somente de grandes personalidades ou celebridades".
 todos nós, Filhos de Deus, temos condições de "ouvir a voz interior" que nos guia para os caminhos de segurança na área que for, nos ensinando a caminhar na lucidez espiritual, mesmo enquanto vivemos mergulhados na matéria. Vocação não apenas no sentido de área profissional, onde esse termo é mais utilizado, mas no sentido de "Potencialidades Divinas". Aquela mesma idéia, já abordada em entradas anteriores, nós temos que nos conhecer cada vez mais afim de percebermos quais as nossas vocações divinas, como Deus nos criou, de que forma Ele escolheu se manisfestar através de nós. Isso nós sabemos quando nos assumimos como Filhos de Deus e com essa realidade em mãos, começamos o trabalho minucioso e constante de autoconhecimento.

Todos nós ao longo dos milênios vivendo nesse mundo de matéria tão grosseira, onde os instintos mais animalizados ainda imperam, adquirimos muitos falsos tesouros de par com os verdadeiros que, igualmente, também guardamos. Mas nossos baús, em maior quantidade, ainda têm o ouro dos tolos. Bijouterias que tomamos por jóias. Fizemos um imenso relicário de valores contrários aos reais valores da Vida. Construímos imensos depósitos de valores materiais e egoístas. E nós damos valor à esse tesouro de forma doentia, às vezes. Colocamos neles o motivo da nossa felicidade. Lutamos por eles com todas as nossas forças. Tentamos, todos os dias, encher ainda mais o baú. Chegamos ao ponto de trocar nossas verdadeiras jóias pelas falsas. E assim vivemos, vida após vida, iludidos de que aquele tesouro é de todo valioso.

Um dia, porém, por diversos motivos, geralmente pelo sofrimento árduo, destruidor e renovador, nós "caímos na real" e percebemos que estamos fazendo papel de tolos. Nos sentimos a criatura mais estúpida de todas, mais pequenina e insensata. Olhamos para trás e vemos todos os esforços que fizemos para lutar por... aquilo. Um tesouro de ilusões que só tem valor num mundo que é tão efêmero quanto ilusório. Afinal, depois de tantos milênios sentindo, respirando e vivendo como corpos físicos, percebemos que na verdade somos espíritos, e que o corpo físico é como um dia de prova de vestibular. Percebemos que, nessa prova pela qual nos preparamos tanto, estamos respondendo tudo errado. Não raras vezes olhamos para o relógio e ele está quase marcando a hora do fim. Quando temos a dádiva de perceber com antecedência, corremos ao início da prova e respondemos outra vez.

Mas nem sempre é possível e então, voltamos para casa e outra vez nos preparamos para outro dia de prova. Até que tenhamos consciência disso, nós vivemos como se nosso tesouro supremo, como se o objetivo e fim de todas as nossas aspirações, fosse o dia da prova. Mas não. Ela é só o começo de uma nova etapa, para qual nós atravessaremos se conseguirmos responder corretamente um número razoável de respostas. E que respostas são essas? Só nós e Deus podemos saber, porque elas são únicas para cada Criatura.

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