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sábado, 27 de outubro de 2012


Quando alguém adoece,





Quando alguém adoece, precisa de cuidados, óbvio.

Cuidados médicos são os primeiros a serem buscados. Mas só isso pode não trazer a cura. Aí a pessoa, na boa hipótese, mantém o acompanhamento médico e parte também para as terapias alternativas. A variedade é imensa e a variedade dos resultados também é imensa. 
Quando tem sorte, a pessoa encontra alguém que a acolhe afetivamente, alguém que lhe dá ouvidos, alguém que lhe dá carinho, alguém que, por exemplo, ouça os absurdos que diz e responde com humor e leveza, alguém que a consola e reforce a sua boa autoestima, alguém, enfim, que lhe dá sua própria energia. 
A conversa acaba e o doente sente-se melhor, mais aliviado. Isso, associado ao cuidado médico e às terapias alternativas, também faz parte essencial do processo de cura. 
As três coisas são igualmente importantes e, mesmo assim, não é garantia de que a cura aconteça, mas o acolhimento garante a força moral que atenua e tornam mais suportáveis os efeitos da doença. 

São poucas as pessoas que têm essa habilidade. Geralmente a desenvolve por, um dia, terem sido resgatadas por um coração generoso e, por isso, sabem o quanto é importante.

A maioria das pessoas não tem condição de dar este tipo de apoio porque estão sufocando nas próprias inseguranças e, nessa turbulência, não conseguem olhar o outro, ainda são incapazes de empatia.

Só doentes não conseguem dar colo. Precisam de colo.

Não são capazes de sentir compaixão, porque estão ainda muito necessitados dela. Isso não tem nada a ver com a intensidade das lesões físicas e emocionais que estejam sofrendo. Tem a ver diretamente com o nível de suas consciências.

Quem sente compaixão jamais julgará mal quem ainda não consegue sentir, porque sabe que não é uma questão de vontade e sim uma questão de consciência.
Quem não sente compaixão é quem mais precisa dela.
Consciência só com o tempo e por contágio.

Paciência e...

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