minhas músicas

terça-feira, 9 de outubro de 2012



E eu respondo o quê, afinal?!?





Impressiona-me o fato de a simplicidade quase sempre fazer a minha emoção jorrar e eu me sentir transbordante. Foi assim hoje assistindo a "Quando os anjos falam" , um filme sobre o qual nunca ouvi tecerem nenhum comentário, nem bom nem ruim. Sempre me senti atraída por filmes meio anônimos. Só sei que ali encontrei uma energia com a qual o meu ser intimamente dialogou.

Assuntos meio místicos, quando distantes, sempre despertaram a minha curiosidade; quando próximos, mexiam com a minha repulsa; quando me percorriam, então, geravam tremendo PAVOR! Mas tenho deixado aberta a porta que separa todos os (meus) mundos e cada pedacinho de energia (por menor que seja) que entra ou sai eu noto, já com alguma facilidade, já com alguma propriedade, só que há em mim ainda muita coisa que grita ao mesmo tempo que sussurra, por isso confusa eu fico, ainda mais quando o assunto é despedida, é morte. Há tanto ainda a aprender... eternamente... e acho que foi justamente por isso tanto ecoar que esse filme comigo tanto mexeu.

Lanço aqui algumas passagens para que reflitamos, juntos, e achei curioso o fato de a Mady, assim como eu, ter um caderninho onde anota inúmeras respostas, vindas não sei de quem, vindas de não sei onde... É, talvez os anjos às vezes resolvam falar comigo também... O mais complicado é saber COMO e O QUÊ responder...

"...Perguntei se isso era em resposta a uma prece. Wells disse que não. As preces são atendidas, mãe, mas não do ponto de vista materialista."

"Sei que os espiritos voltam muitas vezes, mas eu não entendo como isso acontece. Será que é voluntário? Eu não sei... mas se eu não puder ser seu filho, prefiro reencarnar em outros mundos."

"...Não lamente; lamentar é sempre remorso pelo que não fizemos. Estou mais perto de você agora do que jamais estive. Os laços do amor continuam. Sempre estarei com você. Fale comigo como se pudesse me ver. Cheguei a um rio de infinita beleza. Corro para a água como corríamos para o oceano, arrepiados de alegria. Talvez essa seja a nossa saída. Adeus. Adeus por enquanto.

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