
No fluxo, o medo. No refluxo, o medo de ter medo.
A ressaca do meu mar íntimo é toda ansiedade.
E eu só queria uma maré de sorte.
Que eu, sobretudo, me transponha, pois sou eu o embate das ondas e também a calmaria das profundezas.
Sou eu a força da correnteza e também a quietação da torrente.
Ora tempestuosa, ora serena, que eu acima de tudo me transcenda, pois sou eu o meu quebra-mar.
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