minhas músicas

segunda-feira, 14 de março de 2011

na verdade, para ilustrar algo que aprendi, através de encontros e despedidas com pessoas de diferentes religiões: o hábito não faz o monge. Ou seja, a experiência da religiosidade não é algo que pode ser vivido pela aparência. O hábito que faz o monge é a sua maneira de ser no mundo, de vivificar os princípios de que acredita.
                    Por isso hoje, para mim, pouco importa a crença religiosa de alguém, mas aquilo que a pessoa se esforça por ser. Um pastor, uma freira, um monge, um dirigente espírita, uma mãe de santo, um habino... há religiosos de aparência em todas as partes. E não vá achar que não ter uma religião definida traz alguma vantagem, ainda assim é possível viver de superfície, de incoerência.
                   Eu escolhi um caminho que me faz bem, o espiritismo me ajuda a almejar uma meta, estabelecer conexões, significados, me ajuda a olhar para minhas dificuldades com desejo de me aprimorar, de respeitar a vida e gostar de viver. Acredito mesmo que as religiões, como diz Leonardo Boff tem o papel de re-ligar o homem à Deus, em outras palavras, eu diria que toda crença que te faz feliz e te impulsiona a se desenvolver, evoluir é divina. Por outro lado se aquilo em que você acredita te leva ao preconceito, à intolerância, à rigidez, à arrogância, ao pessimismo, ao marasmo etc... algo não vai bem, não há como negar.
                Por isso vale a pena refletir, as suas crenças tem te levado a buscar ser uma pessoa melhor e mais feliz?

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